Presse

Deutsche Fans bei der WM: Reisestress und Ärger mit der Fifa


Aus Brasília und Fortaleza berichtet Christoph Ruf


Fanbetreuer kümmern sich in Brasilien um die Probleme der deutschen Anhänger. Die Kriminalität während der WM sei geringer als befürchtet, sagen sie. Doch es gibt Konflikte mit Ordnern und der Polizei.
Nun also Belo Horizonte. In Salvador, Fortaleza und Recife waren sie bereits. Und wenn alles gut läuft, geht es danach nicht nach Brasília, sondern wieder zurück nach Rio - zum Finale. Das ist der Reiseplan der "Mobilen Fanbotschaft", einer Gruppe, die sich um die Anliegen der 6000 bis 8000 deutschen Fans in Brasilien kümmert.
Zwölf Journalisten und Sozialpädagogen bilden die Anlaufstelle, es ist ein Angebot von der Koordinierungsstelle der Fanprojekte (KOS), den deutschen Auslandsvertretungen in Brasilien und dem DFB. Zu jedem Spiel erscheint zudem eine Ausgabe des "Helmut", einer Art Fanzine der deutschen Nationalmannschaft, das jeweils vor Ort gedruckt und gratis verteilt wird. Die gut 2000 Exemplare seien immer schnell vergriffen, heißt es.
Meist können die Anliegen der Fans schnell geklärt werden. Es geht darum, ein Hotelzimmer zu reservieren oder einen Arzttermin auszumachen. Dass der einzige Portier eines 500-Betten-Hotels selbst bei einfachen Worten wie "key" oder "breakfast" passen muss, ist keine Seltenheit in Brasilien. "Bei aller Kritik an der Fifa - für Brasilien ist es ein Segen, dass die WM hier stattfindet. Das Land muss sich noch mehr öffnen", findet Bruno, ein Student aus São Paulo, der mit seiner Freundin zum Viertelfinalspiel der Brasilianer nach Fortaleza gereist ist und exzellent Englisch spricht. Dass diese Kritik für die Sprachkenntnisse zutreffen mag, nicht aber für die Neugier und Freundlichkeit der Menschen, freut ihn zu hören. "Wir Brasilianer waren schockiert, dass in Europa im Vorfeld so viel von der Gewalt in Brasilien die Rede war. Ist es denn wirklich so schlimm?"
Glaubt man Martin Curi, kann man das verneinen. Der deutsche Anthropologe von der Universität Rio arbeitet derzeit bei der Fanbotschaft und hilft bei Sprachproblemen. Seit zwölf Jahren lebt er im Land. Er wisse nichts von Übergriffen auf deutsche Fans, beim Public Viewing in Salvador habe es allerdings ein paar Diebstähle gegeben. "Hier sind natürlich viele, die mancher Ultra-Fan aus den Vereinen despektierlich Eventfans nennen würde", sagt Curi. "Selbst wenn man versucht, möglichst günstig unterwegs zu sein, ist eine Reise nach Brasilien natürlich ein Kraftakt."
Flug für 20 Euro und zwei Nachtbusfahrten
Doch die Mitarbeiter wissen auch von Fans zu berichten, deren Geschichten jedem Ultra Respekt abnötigen würden. Wie die von jenem Fan, der den Wucherpreisen für Inlandflüge auswich. Statt den teuren Direktflug zwischen Recife und Porto Alegre zu nehmen, buchte der Mann einen Flug von Salvador nach Florianopolis für 20 Euro und bestritt den Rest der Strecke mit zwei Nachtbusfahrten. Prompt hatte er gleich noch die Übernachtung gespart. "Lustig sind auch die Leute, die kein Wort Portugiesisch können und in irgendeinem Vorort bei einer brasilianischen Familie übernachten, die kein Wort Englisch kann." Dem Vernehmen nach verstünden sich alle dennoch prächtig.
Also alles eitel Sonnenschein? Nicht ganz. Dass die strengen Fifa-Richtlinien das Aufhängen von Zaunfahnen faktisch unmöglich machen, sorgt immer wieder für Frust. Und auch das Auftreten von Polizei und Ordnungsdienst scheint ein Ärgernis. So wie außerhalb der Stadien jede noch so kleine Demo gegen die Begleiterscheinungen der WM brutal aufgelöst wird, geht es offenbar auch in den Stadien eher willkürlich zu. Der Ordnungsdienst sei oft recht rabiat. "Und beim Spiel gegen Ghana ist die Polizei ohne ersichtlichen Grund in den deutschen Block gestürmt", erzählt Curi. "Prompt kippte die Stimmung, die vorher völlig entspannt war."
Überhaupt gebe es immer wieder Probleme zwischen Fußballfans und der Polizei - zuletzt wurden argentinische Fans beschuldigt, als Krawallmacher über die Grenze gereist zu sein: "Dabei sind viele von denen einfach mit dem Wohnwagen gekommen und haben sich irgendwo einen Stellplatz gesucht. Das hat sie offenbar schon verdächtig gemacht."
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Brasília e Fortaleza, 20 de Junho, 2014 - 11:23
Torcida alemã terá estrutura especial em Fortaleza


Paulo Favero – AE
O torcedor alemão tem à disposição em Fortaleza um serviço de ajuda durante o período que estiver na cidade para ver a partida entre Alemanha e Gana, marcada para acontecer neste sábado, no Castelão, pela segunda rodada da Copa do Mundo. Chamada de Embaixada dos Torcedores, o projeto é um modelo copiado dos famosos Fanprojekts e prestará todo auxílio para os turistas europeus.
"Serão 12 pessoas na equipe, além de três do Corpo Consular Alemão, e vamos ter uma van com uma estrutura mínima em um ponto central da cidade", explica o antropólogo Martin Curi, que está ajudando no projeto. Esse veículo ficará estacionado bem ao lado da Fan Fest, onde a concentração de torcedores é maior, e estará disponível a partir desta sexta-feira até o domingo.
"Preparamos um fanzine especialmente para essa partida, com dicas e informações. Também teremos guias para distribuir, mas o principal é um cartão com um número de telefone, que pode ser acionado 24 horas e no qual o torcedor sabe que ouvirá alguém do outro lado falando alemão", continua Martin.
Em um Mundial, as principais perguntas são sobre ingressos, caminho para o estádio, como se faz ligação telefônica no Brasil ou onde existem caixas eletrônicos. Caso fossem torcedores alemães e não chilenos que invadissem o Maracanã, por exemplo, a Embaixada dos Torcedores entraria em ação para fazer a mediação.
Os funcionários que ficarão na van vieram dos Fanprojekts na Alemanha, ou seja, são pessoas conhecidas de boa parte dos torcedores. "As questões aqui no Brasil são mais sobre informações e serviços", diz Michael Gabriel, um dos coordenadores do Fanprojekt na Alemanha.
Ele conta que esse tipo de auxílio ao torcedor surgiu nos anos 1980, quando os clubes europeus passaram a pensar mais "economicamente" e os torcedores perceberam que estavam sendo deixado de lado nas decisões. Então, a organização passou a ouvir os fãs e aprender com eles. "Vimos muitos problemas e começamos a fazer a interlocução com os clubes", lembra Gabriel, citando ainda que os Fanprojekts são bancados com dinheiro público pelos governos locais e estaduais (25% cada) e metade da verba vem da Federação Alemã de Futebol. "Acho estranho a CBF não ajudar os torcedores", diz.
Nos Fanprojekts, os assistentes sociais conversam com os torcedores, ouvem suas necessidades gerais e procuram defender os interesses. Também são organizadas viagens para menores de idade, em excursões que não têm cigarro ou álcool. Também promovem eventos para discutir questões sociais e para jogar futebol. "Também pregamos valores democráticos. Se um clube quer banir um fã do estádio, nós garantimos que seja ouvida a versão dele. Também interferimos em construção de novos estádios ou na música que se quer ouvir", explica Gabriel.
Uma das conquistas, por exemplo, foi garantir o direito da torcida ficar em pé no estádio, em um setor determinado. Segundo Élcio Batista, secretário da Juventude da prefeitura de Fortaleza, o Fanprojekt faz mediação de conflito e conta com membros do poder público dentro da Conselho Consultivo. Sociólogo de formação, ele fez a ponte com os alemães e trouxe o projeto para a capital cearense durante a Copa. "Promovemos um intercâmbio entre torcidas, em um projeto bilateral que faz parte da nossa Torcida pela Juventude", afirma.
Ele acredita que o futebol pode ser um campo de aprendizagem para a juventude. Existem ações com as torcidas organizadas no Ceará, mas ele ressalta que na Alemanha os Fanprojekts são independentes, pois não são dos clubes, nem das uniformizadas. Para fazer a parceria, ele contou com a ajuda de Hans-Jürgen Fiege, assessor do projeto e técnico da GIZ, uma empresa que trabalha diretamente com o governo alemão.
Segundo Gerald Guskowski, diretor da GIZ, são esperados em Fortaleza 12 mil alemães com ingressos, fora os que não têm os bilhetes. "O Brasil está olhando muito para o futebol alemão. Teremos um grupo grande aqui, mas são pessoas que se comportam bem e respeitam as regras e a cultura locais", conclui.


Fonte:
 Estadao Conteudo

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Bananenflanke auf Brasilianisch
Deutsch-brasilianische Fußballexperten haben kurz vor der WM noch ein einschlägiges Wörterbuch herausgegeben, um die schlimmsten Missverständnisse zu vermeiden. von Thomas Fischermann
12. Juni 2014  13:03 Uhr 
Martin Curi ist sich ganz sicher, dass es eine großartige WM wird. "Die meisten Demonstrationen in Brasilien gehen doch gar nicht gegen die Großereignisse", sagt er, "die WM wird als Vorwand verwendet, um für höhere Gehälter zu streiken". Ihm geht das schrecklich auf die Nerven, aus mehreren Gründen. Erstens, weil er ein fanatischer Fußballfan ist: Er hat schon mehrere Bücher über brasilianische Spieler und ihre Spielkultur verfasst, er forscht am Nationalmuseum von Rio de Janeiro wissenschaftlich zum Thema Fußball und während der WM will er sogar als DFB-Botschafter deutsche Fans an den Spielorten betreuen. Zweitens gehen die Demos ihm auf die Nerven, weil er Vorlesungen an der Universität zu halten hat. Das gelingt ihm vor lauter Streiks nicht so recht. "Mal sind die Professoren im Ausstand, mal die Polizisten und mal die Busfahrer, jetzt herrscht schon seit Wochen Chaos in der Stadt."
Klingt nicht gerade nach guter WM-Stimmung? "Ach, wenn Brasilien dann sein erstes Spiel spielt, wollen natürlich doch alle zuschauen", meint er. Dann werde auch gefeiert. "Heute habe ich eine ganze Reihe Mädchen in der Kopierzentrale der Uni getroffen und die planen schon ihre Grillpartys für den 12. Juni."
Für Fans aus den beiden Favoritenländern Deutschland und Brasilien, glaubt Martin Curi, begännen mit dem Anpfiff allerdings erst die Probleme: Verständigungsschwierigkeiten massiver Art. "Zum Beispiel diese allgemeine Niedergeschlagenheit in Brasilien, die kann man sehr leicht völlig missdeuten", sagt Curi. "Eine pessimistische Stimmung hat es in Brasilien noch vor jeder Weltmeisterschaft gegeben. Vor dem ersten Spiel geben die keinen Pfiff auf ihre eigene Mannschaft!"
Curi trägt heute ein verwaschenes Bayern-München-Trikot, auf der Nase hat er eine gelehrige Brille und an den Ohren dezente Ringe. Er wartet in der Innenstadt von Rio de Janeiro darauf, dass die Lesung aus seinem neuesten Büchlein beginnt: Mit dem deutschen Lateinamerika-Spezialisten Stephan Hollensteiner und dem brasilianischen Literaturprofessor Elcio Cornelsen hat er ein brasilianisch-deutsches Fußball-Wörterbuch verfasst, das dank diverser Förderer kostenlos an etlichen Spielstätten zur WM verteilt wird.
Braucht man so etwas denn, Martin Curi? "Braucht man Fußball?", fragt der zurück. "Wir sprechen hier immerhin von den beiden erfolgreichsten WM-Nationen aller Zeiten", fügt er hinzu, "die allerdings sehr unterschiedlich sind und häufig ganz anders über den Fußball sprechen".
Naja, manchmal auch nicht. Eine Bananenflanke, so kann man dem Wörterbüchlein gleich auf Seite 12 entnehmen, heißt in Brasilien ganz genauso: Cruzamento de Banana. Es wird darauf hingewiesen, dass dies "eine in Deutschland erfundene Kunst" sei, "den Ball in einer raumgreifenden Flugbahn zum Mitspieler zu spielen", und dass einer der wichtigsten Mitspieler überhaupt, dem man eine solche Bananenflanke als Vorlage servieren könne, historisch gesehen der ehemalige HSV-Mittelstürmer Horst Hrubesch sei. Der habe viele solcher Bananenflanken in Tore verwandelt und dies auch gut zu erklären gewusst: "Manni Banane, ich Tor." Fahrstuhlmannschaft (Time de Elevador), Duell (Duelo), Dribbling (Drible) oder Herbstmeister (Campeão de Outono), das ist alles ungefähr gleich in beiden Sprachen.
Es sind eher die komplett unübersetzbaren Begriffe, die deutsch-brasilianische Fußballdiskussionen zum Verstummen bringen könnten. Spieler und Vereine, die im anderen Land keiner kennt; historische Meilensteine der Sportgeschichte, von denen man jenseits des Atlantik noch nie gehört hat. Warum heißt ein Außenseitersieg in Brasilien "Zebra"? Schrecklich komplizierte Geschichte, die auf ein illegales Glücksspiel in Rio de Janeiro zurückgeht, bei dem man auf Kärtchen mit unterschiedlichen Tierarten wettet. Warum betrachten Brasilianer ausländische Sponsoren so skeptisch? Das hat auch etwas mit dem "Nike-Untersuchungsausschuss" nach der WM-Niederlage von 1998 zu tun, in dem das brasilianische Parlament sich ernsthaft und ausgiebig mit der Frage beschäftigte, in welcher Form der Sportkonzern Nike seine Finger im Spiel gehabt habe. Warum heißt Pelé Pelé? Erstaunte Leser des Wörterbüchleins erfahren, dass der Ex-Spieler das selber auch nicht erklären kann.
Den Brasilianern wird im Gegenzug klar gemacht, wer denn um Himmels Willen Horst Hrubesch ist, wozu die Deutschen früher mal einen Libero hatten, wie man einen Fallrückzieher macht und vor allem warum. "Gespräche zwischen Deutschen und Brasilianern wird das auf jeden Fall erleichtern", sagt Curi, der allmählich ungeduldig wird, denn gleich wird er auf die Bühne gerufen und muss noch den Abend lang Fußballanekdoten erzählen. "Und es soll vor allem Spaß machen."
Die ganz schwierigen, fortgeschrittenen Begriffserklärungen, sagt er, hätte man in diesem Büchlein ohnehin nicht unterbringen können. Die brasilianischen Begriffe für das Dribbeln etwa, so zahlreich wie die Wörter der Eskimos für den Schnee, müsse man vorläufig weiterhin als Expertensache betrachten, sie seien kaum zu übersetzen, und jeder habe eine Etymologie. Bicicleta (Fahrrad), Drible da Vaca (das Dribbeln der Kuh), Chaleira (der Wasserkocher): Das bleibe Stoff für die Wissenschaft. Oder für ganz fortgeschrittene deutsch-brasilianische WM-Abende über vielen Caipirinhas.

 

Zwischen Stimmung und Sicherheit: Zwölf neue Stadien für das FußballlandMartin Curi

29.5.2014  Martin Curi
Der Autor Martin Curi in einem Fußballstadion. (© Martin Curi)
Martin Curi ist Anthropologe und Autor des Buches "Brasilien – Land des Fußballs" (Göttingen, 2013). Er hat an der Universidade Federal Fluminense zum Thema "Fußballfans und neue Stadien in Brasilien promoviert. Zur Zeit ist er Gastdozent an der Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Brasilien hat insgesamt über 2,7 Miliarden Euro für seine 12 neuen WM-Stadien ausgegeben. Diese Investition wird vor allem unter drei Gesichtspunkten kritisch diskutiert: Wo sollen die Stadien gebaut werden? Gibt es Pfusch und Verspätungen am Bau? Und schließlich: Wie sollen diese Stadien aussehen?
Brasilien ist ein Fußballland und so gab es eigentlich nie Zweifel, dass die Stadien auch nach der WM Nutzer finden werden. Zumindest in Zentren wie Rio de Janeiro und São Paulo wurde das nie bezweifelt. Aber den Städten Brasília, Cuiabá, Manaus und Natal wurde immer wieder vorgeworfen, sie hätten keine Fußballklubs und würden somit "Weiße Elefanten", also Stadien, die nach der WM niemand braucht, bauen. Besonders im Fall von Natal ist dieser Vorwurf sicherlich übertrieben, denn die Stadt hat mit América und ABC zwei Klubs in der zweiten nationalen Liga. In Manaus gibt es vier Traditionsvereine – Rio Negro, Nacional, FAST und São Raimundo –, die im Moment in untere Ligen abgestürzt sind. Hier herrscht die Hoffnung, dass die neuen Stadien beim Wiederaufstieg hilfreich sind.

Cuiabá hat tatsächlich keine Fußballtradition, aber die Bauherren haben darauf reagiert und konstruierten zwei temporäre Tribünen, die nach der WM ins nahegelegen Rondonopolis transferiert werden. Außerdem ist die Hauptstadt des Bundesstaates Mato Grosso in den letzten Jahren durch den Sojaanbau reich geworden. So fanden sich Investoren, die traditionslosen Vereinen wie Cuiabá (3. Liga) und Luverdense (2. Liga) zu ungeahnten Höhenflügen verhalfen. Diese werden das WM-Stadion in Zukunft nutzen.

Der einzige wirklich kritische Fall ist die Hauptstadt Brasília, in deren Gemeindegebiet es tatsächlich keinen Profiverein gibt. Der nächstgelegene Klub ist Brasiliense aus Taguatinga. Das Stadion Mané Garrincha ist ein wunderschönes architektonisches Meisterwerk, das sich perfekt in das Gebäude-Ensemble der Hauptstadt einfügt. Aber der 500 Millionen-Euro-Bau, mit einem Fassungsvermögen von 70.000 Zuschauern, wird wohl größtenteils leer stehen. Hier kann man über Sinn und Unsinn des Projekts streiten. Seine Verteidiger sagen, dass die Hauptstadt nicht von der WM ausgeschlossen werden konnte. Ähnlich wird im Übrigen auch argumentiert, um die WM-Standorte Cuiabá und Manaus zu rechtfertigen. Tatsächlich wären die Klagen bei Nichtberücksichtigng dieser Städte groß gewesen.

Etwas weniger kontrovers wurden die Diskussionen über die Lage in den Städten geführt. Das liegt in erster Linie daran, dass in 10 Städten die Arenen exakt am Ort des alten Stadions gebaut wurden. Somit wird in diesen Städten auch nicht übertrieben in die vorherrschende urbane Struktur eingegriffen. Die Ausnahmen sind Recife und São Paulo. In Recife hat man sich dazu entschieden das WM-Stadion etwa 30 km außerhalb des Stadtkerns zu errichten. Der wichtigste Grund dafür ist, dass die WM-Monate in die Regenzeit fallen. Die von Holländern gebaute Altstadt liegt auf Inseln, die sich teilweise unter Normalnull befinden. So leidet die Stadt in der Regenzeit oft unter Überschwemmungen, in denen der Verkehr regelmäßig kollabiert. Der Stadionbau war somit der Versuch diesem Problem zu begegnen und die Stadt zu entzerren.

In São Paulo wollte man eigentlich das schon existierende Morumbi-Stadion – Eigentümer São Paulo FC – nutzen. Aber nach einem monatelangen politischen Streit hat man sich dazu durchgerungen ein neues Stadion im Stadtteil Itaquera in São Paulos strukturschwacher Ostzone zu bauen. Die Arena soll von dem Verein Corinthians übernommen werden. Das Projekt ist interessant, da man so in einer vernachlässigten Zone urbane Strukturen errichtet. Zu umwälzenden positiven Veränderungen wird das aber in der anwohnenden Bevölkerung auch nicht führen.

Doch werden die Stadionneubauten überhaupt rechtzeitig vollendet? Da sind zum einen die sechs Stadien, die schon 2013 beim Konföderationen-Pokal zum Einsatz kamen. Diese Arenen wurden inzwischen auch in Ligaspielen ausgiebig getestet. Anders sieht es bei den restlichen sechs Arenen aus. Diese wurden zwar bis einen Monat vor der WM alle eingeweiht und es fand mindestens ein Test statt, aber hier wird bis zur WM noch fieberhaft gebaut. Gerade in São Paulo und Curitiba werden die Anfahrtswege wohl nicht rechtzeitig fertiggestellt werden. Das ist verwunderlich, denn es handelt sich um zwei der reichsten und modernsten Städte Brasiliens.

Zwischen moderner Arena und heißem Hexenkessel

Am intensivsten diskutiert wird aber das gewünschte Stadionmodell, das zwischen moderner All-Seater-Arena und heißem Hexenkessel schwankt. Diese Diskussion ist so polemisch, da Brasilien eine Geschichte von fehlender Instandhaltung, Fangewalt und Fankultur hat, in der sich auch ganz grundsätzliche Prozesse der Gesellschaft widerspiegeln. Der Ursprung dieser Debatte lässt sich lokalisieren:

Der 19. Juli 1992 war ein lauer sonniger Wintertag in Rio de Janeiro. Alles war bereit für ein großes Fußballfest. 122.000 Fans waren gekommen, um das Finale der brasilianischen Meisterschaft zwischen Flamengo und Botafogo im Maracanã-Stadion zu sehen. Doch etwa 30 Minuten vor dem Anpfiff wurde aus dem fröhlichen Fest ein Albtraum. Der Flamengo-Fanblock im Oberrang war völlig überfüllt, weshalb die Anhänger immer stärker gegen das verrostete Geländer drängten, das schließlich nachgab. Zahlreiche Zuschauer stürzten in den Unterrang. Drei von ihnen überlebten es nicht. Schuld an der Katastrophe waren Funktionäre, die es versäumt hatten, einfachste Sicherheitsbestimmungen zu beachten. Dennoch schoben sie die Schuld auf die Fanklubs – Torcidas Organizadas –, deren jugendliche Mitglieder angeblich unerzogen, ungehobelt und gewalttätig seien.

Diese spielten den Funktionären mit ihren Aktionen immer wieder in die Karten. So wie am 20. August 1995, als im Pacaembu-Stadion von São Paulo das Finale der Copa São Paulo, einem wichtigen Wettbewerb für Jugendmannschaften, zwischen Palmeiras und São Paulo FC ausgetragen wurde. Kurz nach Abpfiff stürmten hunderte Mitglieder der Torcidas Organizadas beider Mannschaften den Platz und begannen eine Prügelei, bei der auch herumliegende Stöcke und Steine eingesetzt wurden. Die Massenschlägerei wurde live im Fernsehen übertragen und forderte ein Todesopfer. Fortan hatten die Fanklubs ihren Ruf als gewalttätige Rabauken weg. Anschließend war klar, dass etwas geschehen musste, und landesweit wurde eine Diskussion über Sicherheitsmaßnahmen und notwendige Stadionrenovierungen angestoßen. Jedem wurde allmählich bewusst, wie gefährlich der Zustand brasilianischer Stadien war.

Unterdessen entwickelten sich die Zuschauerzahlen in der brasilianischen Meisterschaft negativ. Konnte man in den 1970er und 1980er Jahren noch mit den europäischen Ligen mithalten, brach der Besucherschnitt in den 1990er Jahren ein. Für diese Situation gibt es mehrere Erklärungsansätze, und Fangewalt sowie marode Stadien sind nur ein Faktor der Entwicklung. Andere Gründe sind der Spielerexodus nach Europa, das niedrige Spielniveau, eine Inflation an Meisterschaften und schließlich das Aufkommen des Satellitenfernsehens, das Übertragungen von Spielen aus Europa möglich machte.

Der erste Verein, der darauf reagierte, war Atlético Paranaense aus Curitiba. Der Klub, bei dem später Lothar Matthäus trainieren sollte, begann 1997 mit dem Umbau seiner Arena da Baixada in ein reines Sitzplatzstadion nach englischem Vorbild. Weitere Stadien folgten. 1999 wurden zur FIFA-Klub-WM in Rio de Janeiro die Oberränge des Maracanã mit Sitzschalen ausgestattet. Das Fassungsvermögen des ehemals größten Stadions der Welt sank dadurch stark ab. Seitdem wurde im Maracanã quasi ununterbrochen gebaut, und seit 2007 existieren gar keine Stehplätze mehr. Stattdessen gibt es schicke VIP-Logen, werden uniforme Hot-Dogs gereicht, lebt man mit Blocktrennung. Das für die Panamerikanischen Spiele 2007 gebaute Engenhão-Stadion in Rio de Janeiro folgt den gleichen Vorgaben. Eine kühle, stimmungslose Arena, in der sich die Fanclubs nicht sonderlich wohl fühlen.

Der Stadionbesuch ist inzwischen erheblich reglementiert. Schon 2003 verabschiedete das brasilianische Parlament mit dem so genannten Fanstatut ein Gesetz, das den Fan als Konsumenten versteht und ihn als solchen schützen soll. Also eine Mischung aus nationaler Stadionordnung und Verbraucherschutzgesetz. Wettbewerbskonditionen, Ticketverkauf, Nahverkehr und Toilettenhygiene werden in diesem Fanstatut geregelt. Damit wurde der Stadionbesuch in Rio de Janeiro zwar um einiges langweiliger, aber auch sicherer: In den Stadien gibt es heutzutage keine schwerwiegenden Zwischenfälle mehr.

2009 erließ der Bürgermeister von Rio de Janeiro, Eduardo Paes, zudem den so genannten "Ordnungsschock" für die lokalen Fußballstadien. Damit wurde der Verkauf von alkoholischen Getränken in und um das Stadion genauso verboten wie der Verkauf von Trikots, Getränken und Tickets im gesamten Stadionumfeld. Das Parken im Stadionbereich ist nun untersagt. Die Durchsetzung der neuen Regeln wird von einem Heer von Polizisten knallhart durchgesetzt.

Bei der Vorstellung des Projekts "Ordnungsschock" ließ Rios Sportsekretärin Márcia Lins verkünden: "Unsere Absicht ist es, das Profil und die Kultur der Fans auf lange Sicht zu ändern. Wir möchten garantieren können, dass die Familien zu den Spielen zurückkehren." Es wird also kein Hehl daraus gemacht, dass das bunte und fröhliche Treiben der Torcidas Organizadas mit ihren Perkussionsinstrumenten unerwünscht ist. Die Lösung für die Krise des brasilianischen Fußballs sei die Rückkehr der Familien. Als ob diese jemals ausgeschlossen gewesen wären.

In dieselbe Kerbe schlug ihr Kollege für öffentliche Sicherheit, Rodrigo Bethlem, der befragt wurde, ob den ansässigen Kioskbesitzern durch die neuen Maßnahmen nicht ein unverhältnismäßiger Schaden drohe: "Man kann keine Ausnahmegenehmigungen erteilen, wenn man ein so wichtiges Event wie die WM vor sich hat. Wenn wir ein solches Event ausrichten wollen, dann müssen wir auch für die Unkosten aufkommen. Das wird die Gewinne des lokalen Handels beeinträchtigen, aber auf lange Sicht wird das Vorteile bringen. Die Region wird aufgewertet. Das wurde schon in europäischen Ländern so gemacht und hat dort funktioniert. Wir kopieren das nur."

Spiele ohne Stimmung?

Die WM ist also wichtiger als die Wünsche und Bedürfnisse von Anwohnern und Fans. Geradezu mit der Brechstange sollen neue Regeln und Verhaltensweisen ohne Rücksicht auf lokale Gepflogenheiten durchgesetzt werden. Dadurch wird ein steriles Klima in den Stadien erzeugt. Unterdessen haben sich die Eintrittspreise in wenigen Jahren vervielfacht. Während eine Stehplatzkarte 2004 noch etwa 1 Euro kostete, zahlt der Fan in Rio heute mindestens 20 Euro. Bei einem Mindestlohn von 710 Real für einen normalen Fabrikarbeiter ist der Stadionbesuch für viele unerschwinglich. In den Stadien von Rio de Janeiro machen sich dadurch zunehmend vor allem jene gut situierten Zuschauer breit, die sich auch einen Flug zu einer WM in Deutschland oder Südafrika leisten können. Doch sie kennen das Liedgut der Fans nicht, sie bringen keine Trommeln mit und sie bleiben lieber auf ihrer nummerierten Sitzschale kleben, als einen Samba aufs Parkett zu legen. Der europäische Fußballinteressent, der 2014 zur WM fährt, sollte sich also auf Spiele ohne Stimmung einstellen.

Der brasilianischen Sportminister Orlanda da Silva stellte 2009 die einzelnen Sicherheitsmaßnahmen der brasilianischen Regierung für Fußballstadien vor und kündigte ein nationales Fanregister an, in dem sich jeder eintragen müsse, um Tickets für Spiele der nationalen Liga zu kaufen. Jeder Zuschauer solle eine Fankarte haben und dadurch eindeutig identifizierbar sein. Auf die Frage, ob die aktuelle Regulierungswut nicht zur Folge habe, dass jegliche brasilianische Lebensfreude aus den Stadien verbannt würde, antwortete er: "Ein Fußballstadion ist ein Ort der Freude und der Verbrüderung. Gewalt hat hier keinen Platz. Deshalb ist es unsere Aufgabe, für Sicherheit und Komfort zu sorgen. In den neuen Stadien setzen wir diese mit Hilfe des Fanstatuts und der Fankarte durch. Der WM-Besucher kann davon nur profitieren, denn er wird die Spiele in Ruhe und in Sicherheit verfolgen können, und ich bin mir sicher, dass das brasilianische Volk in- und außerhalb der Stadien seine bekannten Partys feiert. Es wird ja nicht verboten, sich von seinem Sitz zu erheben. Im Gegenteil, es ist doch normal, dass man beim Torjubel steht. Das ist in jedem Land der Welt so. Den Caipirinha muss der Fan dann später im Hotel oder am Strand trinken. Wir haben auch gute Säfte aus tropischen Früchten. Die kann man im Stadion probieren".

Ganz anders sehen das aber Vertreter der Fanklubs: "Aktuell scheint es so, dass die WM ewig währt. Dem ist aber nicht so. Nach vier Wochen ist die WM zu Ende, und dann? Wer geht dann in die Stadien? Wer wird die Party machen? Der brasilianische Fan ist nicht wie ein europäischer WM-Tourist, der 100 Euro Eintritt zahlen kann. Europäer jubeln auf sehr förmliche Art und Weise, da braucht man nicht einmal einen Graben zwischen Platz und Tribüne. Wir sind anders." Das Zitat stammt von einem Fluminense-Fan in Rio de Janeiro, der sich über die Veränderungen in den brasilianischen Stadien Sorgen macht. Der Bau der neuen Hochglanz-Arenen für die WM bedeutet eine komplette Veränderung der Stadieninnenräume, des Publikums und seines Fanverhaltens.

Brasilien, besonders das Maracanã in Rio de Janeiro, hält alle Zuschauerrekorde des Weltfußballs. Im 20. Jahrhundert wurden in Brasilien insgesamt 278 Spiele von über 100.000 Fans im Stadion verfolgt; im 21. Jahrhundert kein einziges. Die großen berauschenden Fanmassen gehören sicherlich der Vergangenheit an.

Denn in den großen Zentren Brasiliens ist der Zuschauerschnitt rapide gesunken: Etwa 13.000 Fans wollten die Erstligaspiele in den letzten Jahren sehen. Kein Wunder also, dass sich die traditionellen Fans über die Veränderungen beklagen. Sie fühlen sich ausgeschlossen zu Gunsten der reichen WM-Touristen aus Europa. Deshalb werden sie nicht müde zu betonen, dass Brasilianer anders seien und das diese nationale Charakteristik als Kulturgut schützenswert ist. Wasser auf ihren Mühlen ist, dass der höchste Zuschauerschnitt nicht in etwa in den Zentren Rio und São Paulo, sondern bei Vereinen wie Santa Cruz (24.000, 2. Liga) und Sport (18.000, 1. Liga) in Recife oder Sampaio Corrêa (20.000, 2. Liga) in São Luis erzielt wird. Diese Klubs spielen in Stadien mit Stehplätzen zu erschwinglichen Preisen. Die neuen WM-Arenen repräsentieren nun eher das Modell des modernen All-Seater-Stadions, das mehr auf Sicherheit als auf Stimmung achtet. Die Stimmung in der brasilianischen Bevölkerung tendiert aber weiter in die Richtung des emotionsgeladenen Spektakels. Deshalb kann man die Prognose wagen, dass nach der WM günstigere Stehplätze wieder in den Stadien einziehen werden. So könnte am Ende ein Kompromiss aus Sicherheit und Stimmung erreicht werden.
11. Juni 2014
Gästeblog: Im Land des Fußballs
Nicht nur auf dem Bieberer Berg wird gegen den Ball getreten und darüber geschrieben. Im "Gästeblog" möchte ich Fußball-Blogger vorstellen, die abseits der kommerziellen Medien eine sehr persönliche Sichtweise auf die Ereignisse rund um die Fußballplätze dieser Republik haben.

Kurz bevor in São Paulo die WM 2014 beginnt, besucht der deutsche Anthropologe und Buchautor Martin Curi meinen Gästeblog, der wie kaum ein anderer in der brasilianischen Fußballszene zuhause ist. Martin lebt und arbeitet seit über zehn Jahren in Rio de Janeiro. In seinem Blog "
Brasilien - Im Land des Fußballs" schaut er regelmäßig hinter die Kulissen des Fußballbetriebs und zeigt, wie der Volkssport Nummer Eins im fünftgrößten Land der Erde gelebt wird.

Martin, in deinem Blog geht es ausschließlich um Brasilien. Wie ist dein Interesse am Land des Fußballs entstanden?
Ich habe in den 1990er Jahren begonnen Portugiesisch zu lernen, da mir Portugal und seine Sprache gefallen haben. Seit Kindesbeinen bin ich Fußball- und Bayern-Fan. Im Jahr 2000 habe ich dann eine mehrmonatige Südamerikareise gemacht, auf der ich meine Frau kennenlernte. 2002 bin ich nach Brasilien umgezogen. Ich bin Anthropologe und mein Forschungsthema war schon damals der Fußball und so habe ich das auf Basilien übertragen.

Fan zu sein ist eine Sache, aber regelmäßig über ein Thema zu schreiben macht nicht nur Freude, sondern auch ziemlich viel Arbeit. Wie entstand die Idee zu deinem Blog, was motiviert dich weiterzumachen?
Der Blog existiert wegen meinem Buch „
Brasilien – Land des Fußballs“. Es war ein langgehegter Wunsch dieses Buch zu schreiben. In „Eine Saison mit Verona“ reflektiert Tim Parks über die Vor- und Nachteile von verschiedenen Buchformaten: gedruckt oder digital. Ich habe das übernommen. Mein Buch geht nach Themengebieten vor und der Blog ist nach Spieltagen gegliedert. So kann ich das Buch in einem anderen Format fortführen und auch die Themen nach Aktualität weiterbearbeiten. Ich versuche jedes Wochenende ein Spiel zu sehen und es macht richtig Spaß darüber zu schreiben. Das ist viel Arbeit und so werde ich wohl nach der WM eine, hoffentlich nur kurze, Pause einlegen.

Gibt es bestimmte Themen, die Dir besonders am Herzen liegen?
Ich möchte die brasilianische Gesellschaft und den Fußball darstellen. Ich denke, dazu muss man auf politische und wirtschaftliche Themen eingehen und darf die Geschichte des Landes nicht vergessen. Ich ziehe es vor, kleine Stadien mit den sogenannten kleinen Teams zu sehen. Ich bin meist mit einer Gruppe Freunden unterwegs und wir verbinden den Stadionbesuch mit einem Kneipenbesuch. Die Darstellung dieser sozialen Treffen, des Essens und Trinkens ist mir wichtig.

Journalisten träumen vom ultimativen "Scoop", aber auch Blogger freuen sich über Feedback. Welche Beiträge in deinem Blog hatte bislang die größte Resonanz?
Obwohl der Großteil meiner Posts Spielberichte zum Thema hat, sind fünf meiner sieben meistgelesenen Posts eher Texte mit analytisch-reflexivem Inhalt. Die Themen dieser Posts sind: 1.
Proteste in Brasilien beim Confed-Cup, 2. Der Spiegel-Artikel „Tod und Spiele“, 3. Ein Kommentar zur WM-Hysterie in der deutschen Presse, 4. Spekulationen über Rassismus bei der WM-Auslosung, 5. Die Vergangenheit des CBF-Präsidenten Marin in der Militärdiktatur. Dieses Feedback ist durchaus erfreulich, denn es bedeutet, dass meine Leser tatsächlich an Inhalten interessiert sind.

Welche Blogs liest Du selbst gerne, wenn Du nicht gerade mit dem Land des Fußballs beschäftigt bist?
Ich lese eigentlich nur Blogs zum Thema Fußball in Brasilien. Meine Favoriten:
1.
Futepoca. Die Abkürzung steht für Fußball, Politik und Cachaça. Damit decken sich unsere Interessensgebiete, nur das die Macher aus São Paulo stammen. So bekomme ich hintergründige und humorvolle Reflektionen und Informationen aus der Nachbarstadt.
2.
Fim de Jogo. Dieser Blog ist die beste Informationsquelle im Bezug auf alles, was man über das Maracanã wissen muss: Anpfiffzeiten, Eintrittspreis, Vorverkaufsstellen oder Verkehrsaufkommen. Der Blog ist die beste Servicestelle für den Fan.
3.
FutRio. Das Webradio FutRio hat sich auf die kleinen Teams im Bundesstaat Rio spezialisiert und berichtet immer live von den Spielen, von denen ich dachte, dass sie nur mich interessieren. Ich habe mich wohl geirrt.

Was verbindest Du mit Kickers Offenbach? Du kannst ruhig ehrlich sein...
Ich war schon dreimal am Bieberer Berg. Ein absolutes Kultstadion. Und somit ist auch der OFC ein Traditionsverein. Ich mag das Fanzine Erwin sehr gerne. Von daher bin ich kein Fan der Kickers, hege aber Sympathien.


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‘Uma Copa não tem a força necessária para mudar um país’

Junho/2014

Marina Lemle e Roberta Cerqueira | Blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos


Desilusão com o país, medo de ataques de manifestantes e a frieza do “padrão Fifa” são alguns dos motivos que podem estar deixando os brasileiros menos entusiasmados do que o normal às vésperas de uma Copa – e justamente na Copa que acontece no Brasil. É o que pensa o antropólogo alemão Martin Curi, que pesquisa a relação entre futebol e a sociedade.

Curi nasceu em Munique, Alemanha, e vive no Rio de Janeiro há 12 anos. Formado em serviço social na universidade de Nuremberg e mestre em sociologia pela universidade de Hagen, fez seu doutorado em antropologia na Universidade Federal Fluminense, onde em 2012 defendeu a tese Espaços da Emoção: arquitetura futebolística, torcedores e segurança pública. É professor visitante no Departamento de Ciências Humanas da Faculdade de Formação de Professores da Uerj, em São Gonçalo, pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Esporte e Sociedade (Nepess/UFF) e editor da revista Esporte e Sociedade. No ano passado, lançou o livro Brasilien – Land des Fußballs (Brasil – terra do futebol). Ele deu entrevista ao blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos.

Qual a análise que você faz do país e dos estádios às vésperas da Copa?

O Maracanã está pronto, assim como os outros cinco estádios usados na Copa das Confederações. Já os outros seis estão em situação mais difícil, mas vai ter Copa mesmo nestes estádios. O padrão Fifa de estádios é frio, falta emoção. Por outro lado, os outros tinham problemas de segurança, de escoamento nos banheiros. Há melhorias e coisas críticas. A acústica é muito boa, mas não tem emoção. A Fifa faz um marketing sobre emoção, e a mídia vende isso, mas na verdade o público que assitirá a Copa é diferente do dos campeonatos nacionais, não conhece as músicas.

Poderia comparar os investimentos realizados na Copa na África do Sul e os da Copa do Brasil? Haverá legado?

Uma Copa não tem a força para mudar um país – isso é um trabalho de longo prazo. Essa grande esperança dos brasileiros de pegar um elevador do Terceiro Mundo – como se enxergam – e subir para o Primeiro foi uma exigência grande demais. Nunca uma Copa mudou um país, e as Olimpíadas também não. Não sei os números da África do Sul, mas na Alemanha foi zero a zero: o que se gastou equivale ao que se ganhou. Para ter um legado, é preciso investir na imagem, colocar o país no mapa do mundo. O Brasil tem uma imagem positiva no exterior, de país simpático e pacífico, no sentido de não ter guerras. O marketing brasileiro é fácil e foi feito. Os velhos estereótipos é que funcionam.

E o problema da segurança pública?

É uma preocupação. Neste aspecto os estereótipos são extremamente negativos. Mas muitos turistas vêm ao Brasil de qualquer forma. Os estereótipos sempre são exageros. Os brasileiros nem são tão alegres nem tão violentos.

Poderia falar um pouco da relação entre futebol e sociedade no contexto atual?

No livro que lancei no ano passado, defendi que o Brasil é o país do futebol não porque os brasileiros jogam melhor, mas porque o futebol é usado para dramatizar temas da sociedade. Usam o futebol como metáfora para falar da sociedade. Por exemplo, os clubes representam camadas sociais: o Flamengo é a classe operária, o Fluminense a elite, o Vasco são os portugueses e o Botafogo é a burguesia intelectual. Estes são os estereótipos vinculados aos clubes que entram em campo nos jogos. Há uma luta entre as camadas sociais. Já as copas têm seus temas, e o desta parece ser “Que país queremos?”, no sentido das reivindicações por melhor transporte, educação e saúde.

Você acha que haverá manifestações durante a Copa?

Sim, mas muito menores do que as do ano passado. As classes altas têm outros interesses que os movimentos sociais, que defendem os interesses de pessoas com menor poder aquisitivo. O tamanho das manifestações de um ano atrás levou as temáticas e bandeiras aos jornais internacionais, mas hoje a classe média-alta não está mais nelas. O foco da discussão pública acabou ficando na violência, e não nas reivindicações, o que é uma pena, porque as questões primordiais ficaram esvaziadas.

O título da sua tese de doutorado foi Espaços da Emoção: arquitetura futebolística, torcedores e segurança pública. Essa combinação às vésperas da Copa do Mundo chegou a um ponto explosivo. Como você vê os movimentos sociais que contestam as políticas públicas e até mesmo a realização da Copa e, por outro lado, o comportamento das autoridades públicas e da Fifa?

Ninguém tem mais coragem de se manifestar pela Copa. Há um silêncio incrível. Na Alemanha, duas semanas antes da Copa havia bandeiras da Fifa por toda parte. Aqui ela não está fazendo isso. A Globo não organizou, como em Copas passadas, um concurso de ruas decoradas. Políticos ficam calados. Está tudo meio escondido, por um conjunto de motivos diversos: as manifestações, a desilusão pelo atraso das obras da Copa e até o receio que manifestantes derrubem as decorações nas ruas.  Observo que meus amigos e vizinhos compram ingressos, colocam bandeiras e planejam seus churrascos, inclusive convidam para ver o jogo na TV.  Mas em público ninguém se pronuncia, os vizinhos e amigos são contra a Copa. Mas com certeza quando ela chegar as pessoas vão se mobilizar. E vai acontecer a festa no Alzirão (rua na Tijuca onde a festa é tradicional). Pagarão à Fifa, mas isso já estava calculado, tanto que o evento tem patrocínio e gera lucro.

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Ein Land im Stimmungs-Zwiespalt

WM-Spiele der Seleção sind Feiertage in Brasilien – aber nicht alle wünschen sich den Titel beim Heim-Turnier
BNN, Karlsruhe, 28.05.2014. Von unserem Redaktionsmitglied Gerhard Wolff
Karlsruhe/Rio de Janeiro. Was es bedeutet, wenn sich eine Stadt zur temporären Welthauptstadt des Sports umbaut, das bekommt Martin Curi täglich zu spüren. Im Bus von seiner Wohnung hin zu seinem Büro auf dem Gelände der Universität von Rio de Janeiro braucht der Anthropologe gut anderthalb Stunden – statt der gewohnten 30 Minuten. „Rio ist eine riesige Baustelle“, stellt Curi etwas gequält fest. Ist es das wert? Und wenn ja: Was ist es wert, Austragungsort der Olympischen Sommerspiele 2016 zu sein und – vor allem – in wenigen Tagen für knapp fünf Wochen im Blickpunkt der Fußballwelt zu stehen? „Das ist ja auch hier die große Diskussion“, sagt Curi: „Was könnte das Vermächtnis sein?“
Martin Curi macht sich schon von Berufs wegen Gedanken darüber. Der gebürtige Bayer beschäftigt sich seit jeher mit dem Forschungsthema Fußball. Sein pädagogisches Anerkennungsjahr absolvierte er 1999 im Fanprojekt Karlsruhe, in Rio de Janeiro promovierte er und bereiste in den vergangenen Jahren alle zwölf WM-Städte, 30 000 Kilometer sammelte er. „Fußball ist ein nationales Ritual“, sagt der 38-Jährige. Allerdings eines, was sich vornehmlich auf die Nationalmannschaft, die Seleção , beziehe. Und speziell auf deren Auftritte bei Weltmeisterschaften.
„WM-Spiele der Seleção sind Feiertage, dann geht nichts mehr. Alles hat dicht, das fesselt alle“, sagt Curi, der seine Erfahrungen und Erlebnisse im Buch „Brasilien. Land des Fußballs“ eindrücklich erzählt. Im brasilianischen Ligen-Alltag herrscht dagegen – pre-stige- wie symbolträchtige Derbys ausgenommen – meist maue Stimmung und viel Leere auf den Rängen.
WM-Turniere aber stehen in einem anderen Licht. Auch und gerade das nun kommende im eigenen Land. „Viele schimpfen, aber bewerben sich dennoch um Karten“, schildert Curi die zwiespältige Stimmung, die Konfliktpotenzial birgt. Getrennt werde in der Bevölkerung zwischen sportlichem Ereignis und der problematischen und vor allem horrend teuren Organisation.
Der Zorn vieler gilt dem Gebaren des Weltverbandes Fifa, der mit vielen Vorgaben kommt – und mit noch mehr Gewinn wieder abzieht. Der Zorn, der beim Confed-Cup vor einem Jahr erstmals großflächig aufkochte und getragen wird von einer meist gebildeten jungen Mittelschicht, richtet sich aber auch gegen den von Korruption durchtränkten Staatsapparat. In dieser Hinsicht könnte das Abschneiden der Mannschaft von Trainer Luiz Felipe Scolari noch besonders spannend werden.
„WM-Ergebnisse wirken sich nicht selten direkt auf die Lage der Nation aus“, sagt Curi, der während der WM die mobile deutsche Fan-Botschaft an den Spielorten unterstützen wird. Gewinnt Brasilien die Trophäe, könnte das die derzeit allerorten spürbare Proteststimmung möglicherweise nachhaltig dämpfen – wenn nicht, die Regierung von Dilma Rousseff in Bedrängnis kommen. Womit manch einer den Wunsch rechtfertige, dass eine andere Nation den Titel gewinnen möge.
Für Curi, seit zwölf Jahren in Rio zu Hause, ist eine diffuse Erwartungshaltung Teil des Problems. 2007, im Jahr des WM-Zuschlags, befand sich Brasilien angesichts großen Wirtschaftswachstums und mit dem charismatischen Präsidenten Lula in einer Art „Euphoriezustand“. „Die Erwartung war, dass sich das Land innerhalb weniger Jahre zu einem modernen Staat wandelt.“ Das trügerische Bild vom Traum eines modernen Landes, das tatsächlich gerade infrastrukturell großen Nachholbedarf hat, wurde geschürt von Politikern und Sportfunktionären.
Aber: „Eine WM verändert kein Land“, weiß Curi, der in den vergangenen Jahren sehr wohl Fortschritte registriert, sei es die Sozialhilfe „Bolsa Familia“ oder im Bereich des sozialen Wohnungsbaus. „Brasilien ist auch eindeutig in einem Prozess der Bildungsexplosion, zumindest im Universitätsbereich. Dass nicht in Bildung investiert wird, ist falsch.“ Auf Missstände im Schulbereich machten gerade erst wieder Lehrer in Rio aufmerksam, die bei der Abfahrt der Seleção ins Trainingslager protestierten. Im Kampf gegen Korruption tue sich ebenfalls etwas, ein großer Prozess gegen frühere Regierungsvertreter habe gerade erst mit hohen Geld- und Haftstrafen geendet, berichtet Curi.
Gleichwohl kämpft das riesige Land, die Gesellschaft und der Staatsapparat mit erheblichen Problemen. „Die politische Situation ist krisenhaft“, stellt Curi fest. Daran werde auch die WM nichts grundlegend ändern, an der sozialen Struktur schon gar nicht.
Aber hätte Brasilien deswegen das Turnier nicht zu sich holen sollen?
„Ein Ereignis wie eine WM, mit einem derartigen Marketingeffekt, kann man als Staat eigentlich nicht ablehnen“, glaubt Curi, auch wenn das Vermächtnis weniger einen materiellen Wert haben mag. Deutschland hat 2006 dafür ein Beispiel geliefert: Seit dem WM-Sommer, als die Deutschen das WM-Motto „Zu Gast bei Freunden“ lebten, wird Deutschland auch in Brasilien anders und positiver gesehen, registrierte Curi. Und auch in seiner Wahlheimat hat er schon WM-Effekte ausgemacht, die dem Land guttun. Die Demonstrationen etwa haben „positive Reflexionsprozesse angestoßen“. Was sich daraus entwickelt?
Wenn in Rio in zwei Jahren das Ringe-Spektakel beginnt und die Welt ihre Blicke wieder verstärkt auf Brasilien richtet, könnte es darauf Antworten geben.  
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In Rio gibt es ein Oliver-Kahn-Sandwich

Der deutsche Autor Martin Curi wohnt und arbeitet in Rio, ist Bayern-Fan, kennt sich aber trotzdem mit futebol aus. Bestes Beispiel: seine Erklärung eines frangos. Der WM-Blog
Von Kai Schiller
So langsam geht es also los. Die Deutschen trainieren bereits ganz eifrig in St. Leonhard in Südtirol. Und die Brasilianer lassen sich zwar noch ein bisschen Zeit, starten aber am Montag in Teresópolis die Mission Mundial. Es wird also höchste Zeit, sich mal etwas intensiver mit dem brasilianischen Fußball, dem futebol brasileiro, zu beschäftigen. Und da fragt man am besten: einen Deutschen. Oder noch besser: zwei Deutsche.
Kein Spaß: Am Freitagabend war ich bei der Lesung von Stephan Hollensteiner und Martin Curi, die in Rio de Janeiros Goethe Institut ihr zweisprachiges Wörterbuch des deutschen und brasilianischen Fußballs vorgestellt haben. Besonders Curi, der bereits das sehr lesenswerte Buch "Brasilien – Land des Fußballs" geschrieben hat, gilt als Koryphäe des brasilianischen Fußballs. Kleiner Schönheitsfehler: der seit 2002 in Rio lebende Autor ist Bayern-Fan. Mit futebol kennst sich Curi also bestens aus, beim deutschen Fußball hat er noch Nachholbedarf.
Doch was der Bayern-Fan gemeinsam mit Hollensteiner da rechtzeitig zur WM auf die Beine gestellt hat, lässt sich schon sehen, beziehungsweise lesen. Mein Lieblingseintrag beim Buchstaben F: Frango, auf deutsch: Hähnchen. Curi erklärt: "In Brasilien bezeichnet man mit einem Hähnchen einen Torwartfehler." So würde der Ball mit einem aufgeregt flatternden Huhn verglichen werden, das man nur schwer festhalten kann. Davon abgeleitet sei frangueiro: ein äußerst schwacher und unsicherer Torwart. Zum berühmtesten frango der deutsch-brasilianischen Fußballgeschichte wurde laut Curi Oliver Kahns Fehler beim WM-Finale 2002, als der Münchner (!) einen Schuss von Rivaldo nicht festhalten konnte und Ronado den Abpraller zum 1:0 verwandelte. Seitdem sollen tatsächlich viele brasilianische Kneipen ein Oliver-Kahn-Sandwiche mit Hähnchenbrust anbieten.
Davon werde ich mich mal heute Nachmittag erst mal selbst überzeugen. Auf dem Programm steht ab 15 Uhr brasilianischer Zeit das madrilenische Champions-League-Finale, garniert mit einem hoffentlich leckeren Oliver-Kahn-Sandwich. Ein Mladen-Pralija-Sandwich habe ich übrigens noch nicht entdecken können.

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Netz10-Podcast mit Martin Curi (Rio de Janeiro) zur Fußball-WM in Brasilien




12. Mai 2014

In der 9. Folge des Podcasts von netz10.de spreche ich mit einem wahren Kenner des brasilianischen Fußballs, dem Anthropologen Martin Curi. Wir reden über Korruption, Polizeigewalt, Demonstrationen, deutsche und brasilianische Medien, über die anstehende Parlamentswahl im Oktober, das miese Image der FIFA, über gutes Essen und natürlich über … Fußball!

Bei der Fußball-WM in Brasilien wird Martin Curi zum dritten Mal als deutscher Fanbotschafter vor Ort sein. Buchautor Curi beobachtet den brasilianischen Fußball seit Jahren intensiv. Der Mittelfranke lebt seit 11 Jahren in Rio de Janeiro, reist in Sachen Fußball durch ganz Brasilien und hat längst alle WM-Stadien besucht .

Das Gespräch wurde mit VOIP (Internettelefonie) geführt und dank eines recht ordentlichen Equipments und einer aufpolierenden Nachbearbeitung ist das akkustische Resultat besser als ich es erwartet habe. Viel Spaß beim Zuhören!

Download (MP3): Podcast mit Martin Curi (Rio de Janeiro) – (43 min, ca.20 MB)




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11.04.2014 11:39 Uhr

"Fankultur leidet unter modernen Stadien"
Brasilienkenner Martin Curi sieht die Seleção erst seit einigen Monaten dank ihrer starken Abwehr in der Favoritenrolle. Für Deutschland fürchtet er sich vor einem Gruppensieg. Viktor Coco sprach für weltfussball mit ihm über den brasilianischen Fußball, die Auswirkungen der Weltmeisterschaft und warum das deutsche Trikot derzeit in Brasilien polarisiert.
weltfussball: Herr Curi, FIFA-Generalsekretär Jérôme Valcke äußerte zuletzt in einem Interview mit einer brasilianischen Sportzeitung, dass von der Weltmeisterschaft in Brasilien alle profitieren würden. Stimmt das? Wem nutzt die Ausrichtung der WM im brasilianischen Fußball?
Martin Curi: Die wichtigste Infrastruktur, die eine WM hinterlässt, sind zwölf neue Fußballstadien. Der brasilianische Fußball aber finanziert sich eigentlich in erster Linie durch den Spielerverkauf – und dafür braucht man keine Stadien. Hier gibt es schließlich bereits genug Kritik, denn Städte wie Brasilia, Manaus und Cuiabá beheimaten keine großen Profiklubs. Also ist es vor allem noch ein Wunschdenken, dass die WM auch dem nationalen Fußball etwas bringen werde.
weltfussball: Und welche Akteure im Fußball haben bereits jetzt Nachteile durch die Ausrichtung der Weltmeisterschaft?
Curi: Es ist ein Fakt, dass in den letzten Jahren die Eintrittspreise unheimlich angestiegen sind. Die Stehplätze wurden abgeschafft und damit ist die billigste Preiskategorie weggefallen. Dadurch findet ein Austausch des Publikums statt. Die Zuschauer, die sich teurere Karten leisten können, hatten jahrelang geklagt, dass sie nicht mehr ins Stadion gehen konnten, da es zu chaotisch, zu gewalttätig, zu dreckig war. Teilweise durchaus zu Recht, denn die Stadien waren in miserablen Zuständen und das hat nichts mit der Fangewalt zu tun. Im Maracanã ist eine Brüstung abgestürzt, wie auch im São Januário (das Stadion des Traditionsvereins Vasco da Gama, Anm. d. Red.). In Salvador de Bahia sind gar Teile des Oberrangs rausgebrochen. Die Stadien waren größtenteils marode und aus dieser Perspektive sind die Veränderungen wiederum positiv für die Fans. Aber aus meiner Perspektive leidet die Fankultur unter diesen modernen Stadien und den hohen Eintrittspreisen. Wobei es auch hier wiederum Einschnitte gibt – die Akustik in den Neubauten ist hervorragend. Nur gibt es nun weniger Trommler und viele aktive Gruppen werden teilweise grundlos ausgeschlossen.
weltfussball: Der brasilianische Fußballalltag ist vom Hochglanzprodukt Weltmeisterschaft Lichtjahre entfernt. Wo wird denn letztendlich wirklich Brasilien in der WM stecken?
Curi: Also die Fußball-WM ist natürlich ein globalisiertes Produkt. Da darf man keine Illusionen haben. Die FIFA will Abläufe von der WM 2006 in Deutschland eins zu eins auf Brasilien übertragen – und schafft es zum Glück nicht immer. Auch wird von der brasilianischen Fankultur wenig zu erleben sein. Ein Fla-Flu (Derby zwischen Flamengo und Fluminense in Rio de Janeiro, Anm. d. Red.) ist ein tolles Spektakel, wenn die Fangruppen dabei sind.
Beim Confederations Cup war bereits zu erkennen, dass das brasilianische Publikum hier keine große Stimmung verbreitet. Bis zum Finale hatte sich das geändert, da waren sie aufgewacht und die Gesänge vermischten sich teilweise mit jenen der Straßenproteste. Wie auch in Deutschland teilt die FIFA die Stadien in vier farbige Tribünen ein. Aber was wird bei der WM brasilianisch sein? Vielleicht werden die Einlasskontrollen stärker. Hier in Brasilien gibt es nämlich Metalldetektoren.
weltfussball: In ihrem Buch "Brasilien – Land des Fußballs" (Verlag Die Werkstatt; 350 Seiten) beschreiben Sie die starke Kritik in Brasilien bei der WM 2010 am damaligen Nationaltrainer Carlos Dunga. Er spiele zu europäisch und auch die Spieler wurden für ihr heimatentfremdetes Söldner-Dasein in Europa angegriffen. Nach einem Intermezzo mit Mano Menezes, der auf viele Spieler der nationalen Liga setzte, kam wieder Felipe Scolari – und alles ist beim alten.
Curi: Die Absetzung von Mano Menezes durch Scolari war eine rein politische Entscheidung. Menezes hatte sehr erfolgreich gespielt, aber durch einen Wechsel an der Spitze des Verbandes wurde reinen Tisch gemacht.
In dem von Ihnen angesprochenen Kapitel will ich erläutern, dass Brasilien das "Land des Fußballs" ist, nicht, weil es den besten Fußball spielt, sondern weil der Fußball hier ein Ritual ist, über das gesellschaftliche Themen dramatisiert werden. Dabei schlägt die Stimmung der Brasilianer stark in Extreme aus. Entweder man ist der Dreck der Welt oder in allem unschlagbar. Diese Mentalität ist wiederum stark an den Erfolg der Nationalmannschaft gekoppelt. Und vor allem daran, wie sie spielt. Bis 1970 war der Stil der Seleção nicht zu diskutieren. Aber danach gab es 24 Jahre ohne Weltmeistertitel und mittendrin (1982) eine Mannschaft, die überaus brasilianisch spielte und dennoch nicht gewann. Seitdem gibt es immer wieder Diskussionen, wie die Mannschaft spielen soll. Carlos Dunga hat als Spieler bei den Weltmeisterschaften 1990 und 1994 durch seine robuste Spielweise den Stil geprägt und war bereits damals sehr unbeliebt.
weltfussball: Aber lässt Scolari nicht eigentlich auch einen europäischen Stil spielen?
Curi: In der Tat, aber er verkauft dies deutlich besser. Gegenüber den Medien sprach er 2002 immer von der "großen Familie der Nationalmannschaft", Ronaldinho trommelte vor den Kameras im Mannschaftsflieger… Alles sehr brasilianisch! Dabei ist das hervorragend durchgeplant für eine mediale Außendarstellung. Auch während des Confederations Cup hat Scolari sehr flexibel auf die Demonstrationen reagiert. Er hat immer das brasilianische Volk einbezogen, ohne politisch Position zu beziehen. Er ist ein Medienprofi und die Brasilianer lieben ihn.
weltfussball: Was erwarten Sie von der brasilianischen Mannschaft?
Curi: Bis letztes Jahr hätte ich gesagt: völliger Außenseiter. Wenn die WM auf einem anderen Kontinent wäre, würde ich Brasilien nicht als Favorit sehen. Scolari hat aber gezeigt, wie man diese Mannschaft zusammenschweißt. Die Abwehr ist mittlerweile beinhart, vielleicht eine der besten. Thiago Silva, David Luiz und Dante sind der Wahnsinn. Und auch davor ist Neymar nicht mehr Alleinunterhalter. Oscar und Lucas finden langsam ihren Weg. Und eins ist natürlich klar: Brasilien hat in der Geschichte nur sehr wenige Spiele im eigenen Land verloren. Mit diesem Heimvorteil und der starken Abwehr ist vor allem die Frage: Wie besiegt man Brasilien? Am Ende gewinnen sie vielleicht italienisch-defensiv und Scolari verkauft es als brasilianischen Stil.
weltfussball: Und die Bundesligaspieler?
Curi: Luiz Gustavo ist einer der Lieblingsspieler von Felipe Scolari und damit wahrscheinlich gesetzt. Auf Rafinha ist der Coach natürlich nur aufmerksam geworden, weil er derzeit in dieser hervorragenden Bayern-Mannschaft spielt. Und vielleicht schafft es auf dieser Bayern-Erfolgswelle sogar Dante auf der Innenverteidigerposition, David Luiz von Chelsea aus der Startelf zu verdrängen.
weltfussball: Würde ein sportlicher Erfolg in der Wahrnehmung der Brasilianer alle organisatorischen Mängel und sozialen Probleme des Landes überdecken?
Curi: Nein, aber es ist ein üblicher Effekt, dass mit einem Titelgewinn alles "Friede-Freude-Eierkuchen" erscheint. Aber viele Kritiken wie zum Beispiel an der Korruption der Politiker im Land sind nicht neu, sondern werden seit über einem Jahrzehnt geäußert. Das könnte ein WM-Triumph nicht verdrängen. Es wäre eher ein "Ja, aber…". Natürlich würde aber nicht mehr die Masse des Volkes hinter den vielen Kritikpunkten stehen.  Andersherum ist es aber üblich, dass wenn Brasilien eine WM nicht gewinnt, eine große Diskussion entfacht: Wer ist schuld? Und diese Suche nach Schuldigen erleichtert es häufig auf Probleme hinzuweisen.
weltfussball: Wäre es dann für die starke Kritik an den falschgeleiteten Investitionen und an der sozialen Ungleichheit nicht sogar besser, dass Brasilien nicht gewinne?
Curi: Ja, definitiv. Für viele soziale Bewegungen wäre es besser, Brasilien wird nicht Weltmeister. Das sagt natürlich keiner, denn für Unterstützung aus der breiten Öffentlichkeit wäre das kein kluger Schachzug. Aber Vorsicht: Die allermeisten Akteure dieser sozialen Proteste äußern seit langem, dass sie nicht gegen die Weltmeisterschaft an sich sind! Stattdessen soll diese bloß entsprechend genutzt werden für sozialen Fortschritt oder ähnliches.
weltfussball: Eine Frage zur DFB-Mannschaft: Sie kennen alle drei Vorrundenspielorte – werden die klimatischen Bedingungen zur Mittagszeit bei Temperaturen über 30 Grad und sehr hoher Luftfeuchtigkeit ein großes Problem?
Curi: Das Klima in Salvador finde ich persönlich ganz angenehm. In Recife wird tropische Regenzeit sein. Am schlimmsten ist vielleicht Fortaleza. Das Klima wird schon hart, aber Gott sein Dank für die anderen Mannschaften auch. Viel mehr Sorgen macht mir etwas anderes: Als Gruppensieger müsste Deutschland für das Achtelfinale nach Porto Alegre. Und das sind von Recife 4000 Kilometer und wenn man Pech hat 30 Grad Temperaturunterschied!
weltfussball: War es ein cleverer Marketing-Schachzug von Adidas, das Ersatztrikot der Nationalmannschaft mit den rot-schwarzen Querstreifen wie das Shirt des beliebtesten brasilianischen Vereins Flamengo zu gestalten?
Curi: Ich beobachte derzeit, dass die Flamengo-Fans tatsächlich dieses Trikot vermehrt kaufen. Man schätzt etwa, dass 30 Millionen Brasilianer Fan von Flamengo sind. Allerdings darf man nicht vergessen, dass Flamengo mit dem FC Bayern zu vergleichen ist: Entweder man liebt ihn oder man hasst ihn. Also haben der DFB und Adidas sich mit dieser Trikotgestaltung gleichzeitig sehr viele Feinde gemacht, denn der Rest der Brasilianer findet die Deutschen in diesem Trikot richtig unsympathisch.
weltfussball: Wir machen die Kurve und kehren nach Brasilien zurück: Sie sind Anhänger von Fluminense, aber Flamengo spielt derzeit Copa Libertadores. Was macht Ihnen mehr Spaß – Copa Libertadores oder ein WM-Spiel?
Curi: Eindeutig die Copa Libertadores. Diese hat aber lange Zeit in Brasilien um ihr Prestige kämpfen müssen. Noch bis vor einigen Jahrzehnten waren die Regionalmeisterschaften, wie zum Beispiel das "campeonato carioca" des Bundesstaates von Rio de Janeiro, deutlich beliebter. Mir persönlich macht diese Meisterschaft immer noch Spaß. Die kleinen Stadien haben Charme und versprühen eine gewisse Romantik. In der Copa Libertadores lässt sich währenddessen die Dominanz der brasilianischen Vereinsmannschaften in Südamerika ablesen.
Interview: Viktor Coco


Martin Curi (* 1975 in Freising) lebt seit zwölf Jahren in Rio de Janeiro, wo er an der Bundesuniversität UFF mit einer anthropologischen Arbeit zum Thema Fußballfans promoviert hat. Im Verlag Die Werkstatt sind von ihm "Brasilien – Land des Fußballs" (2013) und "Friedenreich – Das vergessene Fußballgenie" (2009) erschienen. Außerdem hat er in den Fußballzeitschriften "11 Freunde", "Rund", "Stadionwelt" und "Ballesterer" veröffentlicht. Regelmäßig schreibt er über brasilianischen Fußball auf http://imlanddesfussballs.blogspot.com.br/
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„Die WM wird ein Nationalfeiermonat“

http://www.mainpost.de/sport/Ueberregional-Die-WM-wird-ein-Nationalfeiermonat;art20426,8042586

Experte Martin Curi über die gesellschaftliche Bedeutung des Fußballs in Brasilien, die Exporte von Spielern als Industriezweig und die befürchteten Proteste während der WM.

Der Sportanthropologe und Autor Martin Curi (38) lebt seit 2002 in Rio de Janeiro und arbeitet an der staatlichen Universität UERJ. Die große Leidenschaft des gebürtigen Freisingers ist der Fußball. Jedes Wochenende versucht er, ein Spiel – egal welcher Liga – zu besuchen und einen Bericht auf seiner Webseite www.imlanddesfussballs.blogsport.com.br zu veröffentlichen. Ein Unterfangen, das dem Familienfrieden nicht dienlich scheint: „Meine Frau findet das unverständlich“, sagt Curi mit einem Schmunzeln. In Rio trafen wir den Experten zu einem Gespräch über die enorme Bedeutung des Fußballs in Brasilien.

Frage: Als vor einem Jahr das Turnier um den Confed-Cup, die WM-Generalprobe, in Brasilien ausgetragen wurde, wurde seltsamerweise nicht über Fußball diskutiert, sondern über erhöhte Preise für Bustickets, es gab Demos, Gewalt und Ausschreitungen. Ein neues Phänomen?

Martin Curi: Nein. Man braucht in Brasilien ein Fußballturnier, um gesellschaftliche Entwicklungen zu diskutieren. Fußball schafft Aufmerksamkeit, und genau das ist passiert im Sommer 2013. Schon 1930, bei Brasiliens erster WM-Teilnahme, wurde der Fußball benutzt, um die Einheit des Landes zu diskutieren. Bei der ersten Heim-WM 1950 war der Rassismus ein beherrschendes Thema. 1998 ging es um das Gefühl, dass Brasilien ausverkauft wird. Deshalb war die Niederlage gegen Frankreich im Finale höchst symbolisch. Frankreich wird hier als das Zentrum der westlichen Kultur gesehen, ein Erste-Welt-Land, das eine uneingeschränkte Macht hat. Das legte den Verdacht nahe, dass Frankreich die WM gekauft hätte.

Ist Fußball in Brasilien die Plattform für alle gesellschaftlich relevanten Diskussionen?

Curi: So absolut würde ich das nicht sehen. Aber Fußball ist wichtig und allumfassend, er dringt in alle Gesellschaftsschichten. Keine Veranstaltung in Brasilien hat die Wucht des Fußballs.

Sind die Fußballklubs hier Symbole für einzelne Weltanschauungen?

Curi: Bei den großen Klubs ist das so, ja. Nehmen wir die vier Vereine in Rio, da ist es absolut klar, was sie darstellen: Fluminense ist der Verein des Geldadels, der reichen Oberschicht. Botafogo ist der Verein des intellektuellen Bildungsbürgertums. Vasco da Gama ist der Verein der portugiesischen Gemeinde, Verein der Händler und Handwerker. Und schließlich Flamengo, Klub der Unterschicht, der Arbeiter in den Favelas. Wenn diese Vereine aufs Feld gehen, dann weiß man, welches Drama gespielt wird. Flamengo gegen Fluminense, das ist Klassenkampf.

Brasilien steht für Fußball, Samba, Karneval. Es scheint jedoch, das Land will sich zunehmend von diesem Image lösen. Teilen Sie den Eindruck?

Curi: Brasilien ist in einem Zwiespalt. Zum einen ist Europa, und da vor allem Frankreich, das große Ziel. Brasilianer wollen sein wie Europäer, Europa ist hier das Sinnbild für alles Moderne. Zum anderen will man sich aber auch unterscheiden: Dann sagt man: ,Wir sind dunkelhäutig, wir sind flexibel, wir haben den Hüftschwung, wir können Samba tanzen.‘ Es ist ein ständiges Hin und Her.

Zurück zu den Protesten 2013: Worum ging es den Demonstranten hauptsächlich?

Curi: Es gibt keine einheitliche oder national gesteuerte Protestbewegung. Es fehlt ein 
gemeinsames Ziel, eine Definition dessen, was erreicht werden soll. Es herrscht ein Durcheinander an Forderungen. Wenn man bei der Demo 1000 Leute befragen würde, was sie genau wollen, würde man 1000 verschiedene Antworten bekommen. Es gab zumindest einen gleichen Kanon an Themen: Transport, Bildung, Gesundheitssystem. Studenten, die einer gehobenen Mittelschicht angehören, haben von einem besseren Bildungs-und Gesundheitssystem aber eine andere Vorstellung wie die Menschen in den Favelas.

Ist es für Brasilianer ungewöhnlich, auf der Straße zu protestieren?

Curi: Ich glaube nicht. Brasilien hatte in den vergangenen 35 Jahren drei große Massenbewegungen: Da war die Forderung nach Direktwahlen Anfang der 80er zum Ende der Militärdiktatur, dann das Aufbegehren nach Korruptionsvorwürfen gegen Präsident Fernando Collor de Mello Anfang der 90er Jahre und schließlich die Ereignisse im Sommer 2013. Während die ersten beiden Demonstrationen von der Arbeiterpartei national organisiert wurden und klare Forderungen gestellt wurden, war es bei den Unruhen während des Confed-Cups anders.

Die Proteste hatten eher den Charakter von Flashmobs?

Curi: Das trifft es ganz gut. Die Organisation über die sozialen Netzwerke spielte eine große Rolle.

Wagen Sie eine Prognose, was während der WM passieren wird?

Curi: Prognosen sind gefährlich. Für die gesellschaftlichen Strömungen mit ihren Protesten wäre ein WM-Titel Brasiliens hinderlich, weil er suggerieren würde, dass alles okay ist im Land. Im Triumph sucht man nicht nach Schuldigen. Bei einer Niederlage wäre es umgekehrt. Es würde zu Diskussionen kommen. Ich bin mir sicher, dass es Proteste während der WM geben wird, aber ich bin mir auch sicher, dass sie nicht so groß sein werden wie 2013.

Dafür vielleicht massiver und gewalttätiger?

Curi: Die Polizei wird diesmal anders reagieren, weil sie vorbereitet ist. Sie wird eine Null-Toleranz-Position fahren. Für die Polizei sind die Protestler ferngesteuerte Menschen, die das Bild Brasiliens und der Präsidentin beschädigen wollen. Da wurde offenbar nichts begriffen. Bei der WM sind offizielle Stellen sehr besorgt darüber, dass ausländischen Fans etwas passieren könnte. Deshalb bin ich mir sicher: Wenn irgendjemand an der Copacabana eine Demo machen will, dann wird der niedergeknüppelt.

Welche Rollen spielen die sogenannten ,Black Blocks‘, gewalttätige Gruppen, die während der Proteste aufgetaucht sind?

Curi: Die werden sicher da sein. Man weiß nicht genau, wer sich dahinter verbirgt. Sie geben sich einen intellektuellen Unterbau und setzen auf Gewalt. So schade es ist, aber wenn Du Aufmerksamkeit erregen willst, dann braucht man offenbar Gewalt. Wenn alles friedlich abläuft, interessiert es keinen Menschen. Leider ist die Presse gewaltgeil.

Wird der Fußball die Probleme nicht überlagern, wird nicht alles in den Hintergrund rücken, wenn das WM-Turnier erst mal begonnen hat?

Curi: Es herrscht eine komische Stimmung im Land, die Vorfreude ist noch nicht greifbar. Aber Sie haben Recht, an Spieltagen werden 95 Prozent der Brasilianer die Seleçao gucken und feiern, wenn sie gewinnt. Da werden Demos keine Chance haben.

Ein Kritikpunkt sind auch die hohen Kosten von rund zwei Milliarden Euro für die zwölf WM-Stadien.

Curi: Fußballstadien sind sehr teuer und finanzieren sich an keinem Ort der Welt allein über Eintrittskarten. Borussia Dortmund hat den höchsten Zuschauerschnitt der Welt – und trotzdem würde sich das Westfalenstadion nicht über den Erlös aus den Tickets tragen. In Deutschland ist es gelungen, über Betreiberfirmen die Stadien gut zu vermarkten. Manchmal glaubt man gar nicht, was alles in Fußballstadien stattfindet: Kongresse, Wirtschaftstreffen, Feiern. Die Stadien auszulasten, vor dieser Aufgabe steht Brasilien auch. In den Großstädten Sao Paulo oder Rio sehe ich Möglichkeiten. Der schwierigste Fall ist Brasilia, das keine Profimannschaft hat. Das Stadion ist ein architektonisches Meisterwerk, aber es gibt keinen Verein. Als Hauptstadt und Zentrum der Macht sind allerdings andere Veranstaltungen wie Konzerte denkbar. Die Zeit wird das zeigen. Manaus und Cuiaba sind ähnliche Fälle, weil die Mannschaften dort niedrigklassig spielen. Aber wer eine WM ausrichten will, braucht Stadien. Und Brasilien ist nun mal ein Fußballland, hier herrscht eine sportliche Monokultur. Es gibt Fußball – und dann lange nichts.

Warum ist das so? Warum ist Brasilien das Land des Fußballs?

Curi: Letztlich ist es ein historischer Zufall: Als die Engländer gegen Ende des 19. Jahrhunderts nach Brasilien gekommen sind, um Eisenbahnlinien, Gaspipelines und Telegraphenverbindungen zu bauen, war das genau die aufkommende Fußball-Zeit in England. Schauen Sie sich die englischen Stammkolonien an, dort wird überall Cricket gespielt, weil das Spiel älter ist. Nach Brasilien aber brachten sie den Fußball mit. Die imperiale Phase der USA begann dagegen erst später, und die Länder, die unter diesem Einfluss standen, spielen heute Baseball. In Brasilien war der Fußball zunächst ein Spiel der weißen Oberschicht, die um 1900 viele Ligen gründete. Es gab eine Abschottung und offenen Rassismus. Der erste Präsident, der das geändert hat, war Getulio Vargas, der 1930 an die Macht kam. Die Gesellschaft hatte sich geändert, Brasilien wurde industrieller. Vargas hat das moderne Brasilien gestaltet, Ministerien und Strukturen geschaffen. Und er hatte die Idee, ein nationales, ein einigendes Symbol zu gründen. Dieses große Symbol war die Fußball-Nationalmannschaft. Bis dahin wurde die schwarze Bevölkerung immer als Makel angesehen. Vargas war der erste, der gesagt hat: Nein, das ist ein Vorteil. Brasilien ist ein Erfolg geworden wegen seiner Rassenmischung und nicht trotz.

Die Erfolge stellten sich rasch ein . . .

Curi: Ja. Schon 1938 ist Brasilien relativ überraschend WM-Dritter geworden und Leonidas da Silva erzielte die meisten Treffer. Ein dunkelhäutiger Brasilianer als WM-Torschützenkönig, das war ein wichtiges Ereignis. In der Regierungszeit von Vargas wurde der Fußball zu einer nationalen Leidenschaft. Dann kam 1950 der Bau des Maracana in Rio dazu, damals das größte Stadion der Welt. Schließlich wurden Spieler wie Garrincha oder Pelé zu nationalen Idolen und eines fügte sich zum anderen. Die Nationalmannschaft ist bis heute eine bunte Mischung und zeigt, dass verschiedene Rassen nicht nur friedlich zusammen spielen können, sondern auch erfolgreich. Das ist ein politisches Vorbild für die Gesellschaft.

Und doch: Indianer haben es noch nicht in die Nationalelf geschafft.

Curi: Das ist richtig und verstehen Sie mich nicht falsch: Es gibt in Brasilien noch immer eine starke Rassendiskriminierung gegenüber der schwarzen Bevölkerung. Aber die am meisten diskriminierte Gruppe im Land sind aus meiner Sicht die Indianer. Jede Forderung, die von indigenen Gruppen kommt, wird sofort zurückgewiesen. Noch nie ist ein Spieler, der sich selbst als Indianer definiert, zu einem Nationalspieler geworden. Aber wir haben viele Spieler, die eindeutig von Indianern abstammen, Neymar etwa. Die Indianer sind genauso fußballverrückt wie alle Brasilianer. Vielleicht kann die WM ein wenig zu ihrer Integration beitragen, es gibt die Forderung, dass sie einen Platz während der Eröffnungszeremonie haben wollen.

Woanders ist der Fußball auch Volkssport und wird gefördert. Warum ist Brasilien so erfolgreich?

Curi: Ich glaube nicht, dass es noch ein Land gibt, das die Breitenförderung des Fußballs so intensiv betreibt wie Brasilien. Sie ist hier zu einem Wirtschaftssystem geworden, der brasilianische Fußball kann sich über den Spielerverkauf finanzieren. Es gibt kleine Vereine, die erfolgreich in den schwarzen Zahlen sind, nur durch den Verkauf von Spielern. Jedes Jahr gehen 1000 Spieler aus Brasilien weg in andere Länder, das ist eine Industrie. Unter diesen 1000 müssen sich elf finden, die einigermaßen gerade gegen den Ball treten und eine WM gewinnen können.

Was erwartet die Fans bei der Weltmeisterschaft im Sommer?

Curi: Ein Fußball-Fest. Eine Weltmeisterschaft ist alle vier Jahre das wichtigste Thema des Landes. Das ist kein Nationalfeiertag, sondern ein Nationalfeiermonat.
Land des Fußballs

Martin Curi hat einen umfassendes Buch über den brasilianischen Fußball geschrieben. Das 350-Seiten-Werk „Brasilien - Land des Fußballs“ blickt auf die Geschichte zurück, erheitert mit vielen Anekdoten und informiert in einem ausführlichen Teil über die Fußball-WM 2014. Abgerundet wird das Buch durch ein großes Statistik-Kapitel. Erschienen ist das Buch im Verlag Die Werkstatt.
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BUCHKRITIK

Brasilien - Land des Fußballs

Von Jonas Reese,


Rio de Janeiro, Maracana-Stadion am 16. Juli 1950, nachmittags um kurz nach halb fünf. Brasilien kassiert den Gegentreffer zum 1:2 gegen Uruguay. Der Gastgeber verspielt den Weltmeisterschafts-Titel vor rund 200.000 Zuschauern. Die nationale Katastrophe ist eingetreten.

Wer Brasilien verstehen will, der kommt an diesem Tag nicht vorbei. Er ist quasi Brasiliens Negativ-Gegenstück zu Deutschlands "Wunder von Bern".
"Während sich die Uruguayer über ihren zweiten WM-Titel freuten, waren die Brasilianer fassungslos. Nur ganz langsam verließen Zuschauer und Spieler das Stadion. Augenzeugenberichten zufolge kam die Stimmung in der Stadt der eines riesigen Begräbnisses gleich. Die Enttäuschung entlud sich jedoch nicht in Gewalt, sondern führte zu einer Art nationalen Lähmung."
Als „Maracanazo“ geht dieser Tag in die Geschichte des Landes ein. Als größter anzunehmender Unfall. Denn noch vor dem entscheidenden Spiel kündigten die hiesigen Tageszeitungen überzeugt an: „Heute wird Brasilien Weltmeister!“
Martin Curi nutzt dieses Ereignis, um in seinem Buch ein zentrales Merkmal der brasilianischen Mentalität zu beschreiben.  Den „Straßenköterkomplex“. Ein ständiger Wechsel zwischen Überheblichkeit und Minderwertigkeitskomplex.
"Der Straßenköterkomplex ist ein Begriff, der von dem Schriftsteller Nelson Rodrigues kreiert wurde. Bis heute ist er sehr angebracht. Die äußerst schwankende Selbstwahrnehmung der Brasilianer. Also wenn man eine WM verliert, man sagt ja hier, man hat eine WM verloren, anstatt nicht gewonnen, dann fühlt man sich wie ein Dritte-Welt-Land, bzw. wenn dann eine WM gewonnen wird, dann fühlt man sich wie die besten der Welt. Dann hat man endlich die Imperialisten besiegt."
Von dem Zustand der Nationalmannschaft lässt sich eine direkte Verbindung zum Seelenzustand des Volkes ziehen. Das arbeitet Curi anhand von jeglichen WM-Turnieren der Vergangenheit präzise heraus.
Und auch zentrale gesellschaftliche und politische Veränderungen lassen sich an der Selecao ablesen. Ebenfalls ist hier die Heim-WM 1950 bestes Beispiel.
"Ganz eindrücklich war 1950. Das Thema der sogenannten Rassendemokratie stand auf der Tagesordnung. Dann wurde diese WM also verloren. Und von daher erst mal darauf zurückgeschlossen, dass die Idee der Rassendemokratie doch nicht so gut wäre."
Die Nationalelf als gelebtes Beispiel dieser "Rassischen Demokratie" war gescheitert. Das Experiment der "bunten Nationalmannschaft", in der Dunkelhäutige und Weiße gleichberechtigt und ebenbürtig zusammenspielten, war nicht von Erfolg gekrönt.
Dabei galt genau dieser Ansatz zwölf Jahre vorher noch als Erfolgsgarant für den Gewinn des ersten WM-Titels Brasiliens. Damals schrieb eine Tageszeitung, „dass die Brasilianer nicht trotz, sondern gerade wegen ihrer ethnisch gemischten Mannschaft gewonnen hätten“. Und das, während in Europa die Nationalsozialisten auf dem Vormarsch waren.
Allein durch die nüchterne aber keinesfalls langwierige Reise durch die vergangenen Fußball-Weltmeisterschaften arbeitet Curi im ersten Teil seines Buches eine Vielzahl interessanter Parallelen zwischen Fußball und gesellschaftlicher Entwicklung heraus.
Im zweiten Teil ist der Autor dann in der Gegenwart unterwegs. Er untersucht jegliche Gesellschaftsbereiche, in die der Fußball heute in Brasilien vorgedrungen ist: Bildung, Wirtschaft, Politik, Emanzipation, Medien, Religion und ethnische Minderheiten.
In verschiedenen Reise-Reportagen nimmt Curi dann den Leser mit etwa zu den Olympischen Spielen der Indianer in den Amazonas, in die Büros verschiedener Ex-Fußballer, die sich nun in der Politik verdingen oder in die Redaktion der größten Fußballzeitung des Landes.
"Mein Buch ist auf der Idee aufgebaut, dass der Fußball das Nationalritual Brasiliens ist, auf dem jegliche gesellschaftlichen Bereiche diskutiert werden. Von daher bin ich dann eben auf die Suche gegangen, in welche gesellschaftlichen Bereiche der Fußball hineinreicht. Mehr oder weniger zufällig bin ich dann auf verschiedene Bereiche gestoßen. Diese Auswahl war dann mehr oder weniger zufällig und hat keinen Anspruch darauf komplett zu sein."
Die eher zufällige Auswahl Curis ist einerseits Schwachpunkt und andererseits Stärke seines Buchs. Zum einen wirkt die Anreihung der Kapitel etwas willkürlich, ohne zentrale Fragestellung oder These. Andererseits sind die Reportagen, trotz mancher sprachlichen Schwäche, durchgehend eindrücklich und wirken über ihren unmittelbaren Schauplatz hinaus. So erhält der Leser schließlich einen, wenn nicht umfassenden, doch tief gehenden Einblick in die brasilianische Kultur und Gesellschaft.
Erfrischend einfach bricht Curi das heutige Kommerzprodukt Fußball auf das herunter, was es ebenfalls ist: eine soziologisch und anthropologisch höchst interessante Massenbewegung.
Damit ist Martin Curis "Brasilien  - Land des Fußballs“ eine Lektüre, die sich nicht nur für Fußball-Fans lohnt.
Für Besucher der kommenden Weltmeisterschaft, die sich nicht nur auf den Partymeilen herumtreiben wollen, sondern sich für das Gastgeber-Land näher interessieren, ist das Buch dagegen beinahe Pflichtlektüre. Nicht zuletzt wegen eines kleinen Servicekapitels im Anhang: bestehend aus Kurzinfos zu jeglichen WM-Spielstädten, Statistiken und einem deutsch-portugiesischen Fußball-Wörterbuch.


WEITERFÜHRENDE INFORMATION

Martin Curi „Brasilien – Land des Fußballs“, im Verlag Die Werkstatt erschienen. 352 Seiten. 19,30 Euro



01.01.2014, Nordwestschweizer Zeitung, Konrad Stählin

Martin Curi, in fünf Monaten beginnt die WM. Warum ist Brasilien das „Land des Fussballs“, wie Sie es in Ihrem Buch beschreiben?
Weil der Fussball hier allgegenwärtig ist. Am sichtbarsten ist sein Dominanz, wenn die Nationalmannschaft, die Selecão, an einer WM spielt. Dann schliessen alle Geschäfte, jede und jeder sitzt vor dem Fernseher. Die Schweizer Armee könnte in zwei Minuten das ganze Land einnehmen, keiner würde es mitkriegen. Eine WM ist der Nationalfeiermonat Brasiliens.

Auch wenn die Selecão schlecht spielt?
Dann tritt der Strassenköter-Komplex ein.

Wie bitte?
Brasilien schaute schon immer zu den Industrieländern auf, wollte modern sein, fühlte sich aber minderwertig. Wenn man Weltmeister wird, ist man auf Augenhöhe, hat die ehemaligen Kolonialherren besiegt. Wenn nicht, geht die grosse Diskussion los, wo die Probleme des Landes liegen. Man fühlt sich erniedrigt, sucht Schuldige. Ein Schriftsteller hat diese Haltung vor Jahrzehnten mit der eines Strassenköters verglichen.

Warum ist nicht einfach der Trainer schuld oder die Mannschaft schlecht?
Über den Fussball werden gesellschaftliche Themen dramatisiert. Ein Beispiel: 1950, während der bisher einzigen Heim-WM, fühlte man sich als multikulturelles Land dem als rassistisch wahrgenommenen Rest der Welt überlegen. Auch in der Selecão spielten Spieler verschiedener Hautfarben friedlich zusammen, und das sogar erfolgreich, man war haushoher Favorit. Als man aber das entscheidende Spiel gegen Uruguay verlor, wurden die dunkelhäutigen brasilianischen Spieler zu Sündenböcken erklärt. Sie hatten das Volk vertreten und versagt, also hatte auch das Volk versagt.

Würde Brasilien im Sommer nicht Weltmeister, hätten also wieder die dunkelhäutigen Spieler Schuld?
Nein, diese Diskussion über die Hautfarbe ist längst abgeflacht, sie entsprach damals dem Zeitgeist. Heute sind andere Themen aktuell.

Wohl diejenigen, für die während des Confederations-Cup im letzten Juni Millionen Brasilianer auf die Strasse gingen...
Genau. Auch wenn man kein Spiel verlor, war das auch so ein Moment, in dem man letztlich diskutierte: Wie soll Brasilien sein? Man brauchte dafür wieder ein Fussballturnier.

Und wie soll Brasilien für die Demonstranten sein?
Wenn Sie das zehn Demonstranten von damals fragten, würden Sie zehn verschiedene Antworten kriegen. Einen Grundtenor gab es aber doch: Die Wirtschaft wächst zwar seit Jahren, für genügend Ärzte, Bildung oder öffentlichen Verkehr scheint aber kein Geld vorhanden zu sein. Und die Politiker seien sowieso alle korrupt.

Im Kreuzfeuer der Kritik stand Präsidentin Dilma Rousseff (Arbeiterpartei). Hängt ihre Wiederwahl im Oktober 2014 auch vom Ausgang der WM ab?
Hundertprozentig, die WM wird zu einem Wahlkampfthema. Obwohl der Fussball dann nicht so wichtig ist. Die Leute hoffen, dass mit der Organisation alles klappt. Rousseff hätte die Wiederwahl dann auf sicher. Aber wie würde das Land nur vor der Welt dastehen, wenn etwas schiefginge?

Als Schwellenland halt, da kann schon mal was daneben gehen.
Das ist eine arrogante Haltung der Industrieländer, die mich unglaublich stört.
Niemand hat die Turniere in Frankreich oder Deutschland infrage gestellt. Wenn nun Südafrika oder Brasilien die WM durchführen, müssen sie sich ständig rechtfertigen. Was soll die ewige Frage, ob die Stadien zur WM fertig werden? Natürlich werden sie fertig, da sind internationale Grossunternehmen am Werk.

Als Planer und Architekten vielleicht. Die Generalunternehmer sind Brasilianer, und auf deren Baustellen sind bei Unfällen schon sechs Arbeiter gestorben.
Als ob es keine Bauunfälle in Deutschland gäbe! In der gleichen Woche, wie in São Paulo der Kran aufs Stadiondach gefallen ist und zwei Arbeiter umgekommen sind, ist in Hessen ein Kran in einen Supermarkt gestürzt. Eine Frau ist gestorben. Nur hat über das erste Ereignis am nächsten Tag die ganze Welt diskutiert, nach dem anderen hat kein Hahn gekräht. Wir selektionieren die Nachrichten nach Stereotypen – der Deutsche sei so super organisiert, der Brasilianer nun mal nicht.

Auf den Stadionbaustellen für die WM 2006 in Deutschland ist kein Arbeiter gestorben. Ist das Zufall?
Ich glaube, ja. Aber ich bin kein Ingenieur, ich kenne die Sicherheitslage auf den Baustellen nicht genau. Die internationalen Journalisten, die die Brasilianer regelmässig zur Schnecke machen, aber auch nicht.

Die Welt hatte 2006 von Deutschland eine perfekt organisierte WM erwartet und erhalten. Sie hat das Land aber auch von einer ganz anderen Seite kennengelernt, es vielleicht erstmals als freundlich wahrgenommen. Kann die WM ein Land verändern oder bloss dessen Image?
Eine WM allein kann niemals ein Land verändern. Aber sie kann Prozesse anstossen, wie wir in Brasilien beobachten können. Und sie kann wie im Falle Deutschlands das Image eines Landes in der Welt beeinflussen.

Bisher hatte der Rest der Welt von Brasilien vor allem Bilder von Strand und Lebensfreude im Kopf.
Klar, wer mag das schon nicht? Ein Ziel der Regierung war auch, mit diesem Image Touristen anzulocken. Die Demonstrationen haben dem etwas hinzugefügt. Jetzt denken viele: Toll, eine letzte WM in einem demokratischen Land, bevor sie in Russland und Katar stattfindet.

Werden die Leute während der WM wieder auf die Strasse gehen?
Es wird bestimmt Demonstrationen geben. Die Frage ist die nach dem Ausmass: Die Luft ist nach dem ersten Mal ein wenig raus. Ausserdem haben zwar die grössten Demonstrationen während des Confederations-Cup zeitgleich mit den Partien der Selecão stattgefunden; während einer WM ist das aber undenkbar, dafür ist das Spiel zu wichtig. Und letztlich wird sich die Polizei geschickter verhalten als im letzten Sommer.

Sie war damals ziemlich rabiat, gelinde gesagt.
Die Taktik war: Tränengas schiessen und auf alles draufknüppeln, was sich bewegt. Sie hat damit noch mehr Demonstranten mobilisiert, ohne es zu wollen.

Die Polizei ist laut Menschenrechtsorganisationen auch für Tausende von illegalen Zwangsumsiedlungen für Infrastrukturprojekte verantwortlich.
Es wurde viel darüber geredet, dass die Polizeistrategien sich ändern müssten. Das ist ein weiterer Erfolg der WM.

Ausserdem hinterlässt sie ein paar Infrastrukturprojekte, zwölf Stadien und ein grosses Loch in der Staatskasse. Sie ist mit bis zu 33 Milliarden Reais (rund 12 Milliarden Franken) die teuerste der Geschichte. Und das in einem Land, in dem laut Weltbank einer von fünf Einwohnern arm ist.
Ohne die Ausgaben verteidigen zu wollen, bemühe ich hier einen Vergleich des brasilianischen Sportministers Aldo Rebelo: Eine WM ist wie eine Hochzeit. Nicht jeder hat das Glück, ein solches Fest schmeissen zu dürfen. Wenn er also an der Reihe ist, lädt er unglaublich viele Leute ein und gibt viel Geld dafür aus. Denn an der Party werden wichtige Kontakte geknüpft.

Deswegen muss ich an meiner Hochzeit doch nicht gleich ein Jahresgehalt verprassen.
Im Konzert der Grossen ist Brasilien ein Schwergewicht, das Land fühlte sich aber zu wenig wahrgenommen. Nun schaut jeder hierhin.

Nochmals: Man hätte es billiger haben können.
Klar, hätte man. Aber warum war die Hochzeit von William und Kate so beeindruckend? Weil geprotzt wurde. Der Sport hat für die Imagearbeit von Ländern eine wichtige Aufgabe übernommen. Wer meint, es wäre besser für ein Land, ein solches Turnier nicht zu übernehmen, liegt falsch. Ausserdem haben in der Vergangenheit immer diejenigen Bewerber den Zuschlag für die WM erhalten, die den höchsten Kostenvoranschlag gemacht hatten. Damit merkt die Fifa, dass dort am meisten Geld fliessen wird.

Wer sich umhört, der merkt: In Brasilien ist das öffentliche Bild des Weltverbandes ziemlich beschädigt.
Nachdem sie den Zuschlag erhalten hatten, dachten die Brasilianer, sie dürften nun eine WM nach ihren Vorstellungen organisieren. Sie haben bald gemerkt: Nicht wir machen die WM, die Fifa macht sie. Sie hat nun das Bild eines Imperialisten, eines kapitalistischen Eindringlings, der nicht einmal Steuern bezahlt.

Wie würde die WM ausschauen, wenn Brasilien sie organisiert hätte?
Natürlich ist ein grosser Teil der Fanwünsche Fantasie. Stehplätze zum Beispiel hätten auch brasilianische Organisatoren nicht zugelassen. Was aber wirklich kritisch gesehen wird, ist die grossräumige Abgrenzung der Stadien. Einerseits können ambulante Händler ihre Produkte nicht mehr verkaufen. Weiter hatten aber sogar Anwohner Probleme, in ihre Wohnungen zu gelangen oder Freunde nach Hause einzuladen. Die Fifa hätte da mehr Fingerspitzengefühl zeigen können.


11 Freunde
Martin Curi: Brasilien – Land des Fußballs
Martin Curi hat alles richtig gemacht. Während sich die meisten Autoren vor einem Fußballturnier auf die vermeintlich großen Themen stürzen, kompiliert Curi in seinem Buch ein Dutzend Reportagen fern von Glanz und Gloria. Der Anthropologe, der seit über 10 Jahren in Rio de Janeiro lebt, hat sich dafür auf Streifzüge durch das größte südamerikanische Land begeben und Fragen gestellt. Er wollte zum Beispiel wissen, wieso es keine indigenen Fußballprofis gibt oder wie mit dem Fußball Politik gemacht wird. Der Autor packt dabei alles in seine Geschichten, sogar das kleine Gespräch am Wegesrand. Als Curi zum Beispiel zum Beispiel den brasilianischen Amateurkicker Chuchú in Santa Inês besucht, erfährt der Leser im Vorbeigehen, wie alltäglich der Machismus in Brasilien ist, wodurch sich der Musikstil Repentista auszeichnet oder wie beschwerlich es ist, durch das Hinterland des Bundesstaates Maranhão zu reisen. Jenes Kapitel über Chuchú ist sowieso eines der besten. Curi hatte herausgefunden, dass 2010 über 70 brasilianische Fußballer in Deutschland aktiv warten – und somit weit mehr, als in der Bundesliga spielen. Nur: wie landen Spieler wie Chuchú in Orten wie Neuruppin oder Kuckuck? Wo sind die Versprechungen der Spielerberater hin? Und wie ist es, wenn sie wieder in der Heimat sind? Curi findet nicht immer Antworten, doch er macht sich zumindest auf die Spur, und zwar mit großer Ausdauer. (Andreas Bock - 11 Freunde)
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Die grosse Skepsis im Fussballland Brasilien

«Stell dir das mal an der WM vor!»


In 175 Tagen beginnt in Brasilien die Fussball-WM. Die Stimmung im Gastgeberland ist geprägt von Skepsis. Sind die Probleme wirklich so gross? «Jein», sagt der Anthropologe und Fussballexperte Martin Curi.

Raffaela Angstmann

Martin Curi, dieses Jahr kam es bei den Vorbereitungen zur WM in Brasilien zu einigen Zwischenfällen: Unfälle beim Stadionbau, Zwangsenteignungen, im Juni während des Konföderationen-Cups kam es zu Protesten und Auseinandersetzungen zwischen der Polizei und Demonstranten. Das sind düstere Aussichten für eine WM.
Die Vorkommnisse im Juni wurden dramatisiert. Das Bild in den Medien war völlig verzerrt: Man sah nur Gewalt. Ich war am 20. Juni in Salvador an einer der grössten Demos mit dabei. Das war mehr eine Party: 10 000 fröhliche, singende Personen, die die Strasse entlangzogen und vergnüglich demonstrierten. Die Proteste waren auf keinen Fall gegen die WM oder den Fussball gerichtet. Der Fussball wurde genutzt, um Aufmerksamkeit zu erregen.
Die Demonstranten wollten auf die Probleme im brasilianischen Gesundheits- und Bildungswesen hinweisen. Aber was waren ihre eigentlichen Forderungen?
Es gab ein Sammelsurium an Forderungen, vor allem von Studierenden. Aber ich glaube, die Brasilianer sind sich bis heute nicht ganz einig, worum es an den Demonstrationen eigentlich ging.
Hat sich die Stimmung in Brasilien mittlerweile verbessert?
Als Brasilien den Konföderationen-Cup gewonnen hat, waren alle wieder glücklich und beschwichtigt – das ist typisch brasilianisch. Aber die Skepsis ist geblieben. Viele Brasilianer erwarten, dass alles schiefläuft und es dann heisst, die Brasilianer könnten nichts organisieren. Derzeit macht ein Spruch die Runde: «Stell dir das mal an der WM vor!» Dieser Satz wird in jeder alltäglichen Situation verwendet, beispielsweise wenn man im überfüllten Bus oder im Stau steht.
Haben sich die Brasilianer darüber enerviert, dass die WM-Vorbereitung immer teurer wird – vor allem der Bau der Stadien?
Die Pauschalverurteilungen ärgern mich. Die Stadien in Deutschland haben vor der WM auch viel mehr gekostet als der Kostenvoranschlag. Das ist ganz normal. Der grösste Trugschluss ist, dass eine WM alle Probleme eines Landes lösen kann. Man kann nie genau ausrechnen, was ein grosses Sportereignis bringt. Es gibt eine Studie der Uni Mainz, darin wurden die Einnahmen und Ausgaben berechnet, die die deutsche Regierung während der WM machte, und es lief auf eine Nullrechnung hinaus. Dasselbe wird in Brasilien der Fall sein.
Kann es sich ein durchschnittlich vermögender Brasilianer überhaupt leisten, an der WM live im Stadion dabei zu sein? Die Ticketpreise sind ziemlich hoch.
Das ist allerdings ein grosser Kritikpunkt! Nicht alle können sich ein Ticket leisten. Die billigsten Tickets liegen bei 60 Reais (etwa 20 Euro), in der günstigeren Preiskategorie für Brasilianer. Für eine WM ist das zwar preiswert, für jemanden aus der brasilianischen Unterschicht aber unbezahlbar. Sogar die Preise der Liga-Tickets sind in letzter Zeit gestiegen. Deshalb haben wir in den Stadien ein völlig neues Publikum. Der Fussball ist in Brasilien etwas für Besserverdiener geworden. Das Pokalfinale war zum Beispiel teurer als ein Champions-League-Final!
Brasilien gilt als Nation, die gerne feiert – man denke nur an den Karneval. Wie kann man sich die Stimmung an einem Ligaspiel vorstellen?
Wenn es um etwas geht, wie jetzt beim Pokalfinale, dann ist immer viel los in den Stadien. Ich bin mir aber sicher, im Januar während der Regionalmeisterschaften werden die Stadien leer sein. In der ersten Liga kommen teilweise nur 2000 Zuschauer. Das liegt auch daran, dass sich der brasilianische Fussball stark am Fernsehen orientiert. Mittwochspiele um 22 Uhr sind gut für die Einschaltquoten, aber ins Stadion zieht es nur die wenigsten.
Könnten denn die neuen Stadien nicht mehr Zuschauer anziehen?
Die neuen Stadien sind wunderschön, und die Akustik ist toll. Aber wer soll in Cuiabá und Manaus Fussball schauen gehen nach der WM? Brasilia wird ein teures, leerstehendes 70 000-Mann-Stadion sein. In Cuiabá und Manaus besteht immerhin Hoffnung, dass dort einmal ein Verein aufsteigt.
Wird sich das «Bild» von Brasilien noch wenden?

Brasilien kann sich medial eigentlich gut darstellen, man denke nur an die Karnevals und Silvester. Ich glaube, am Ende werden sich unsere Stereotype des fröhlichen, aber auch chaotischen Brasiliens bestätigen. Für Brasilien ist es wichtig, sich so der Weltöffentlichkeit präsentieren zu können. Denn das fröhliche Image ist ja auch gar nicht so schlecht.
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Fußballnation voller Zweifel


07.10.2013 ·  Am Mittwoch beginnt die Buchmesse. Gastland bei der bis Sonntag dauernden größten Schau des geschriebenen Wortes ist Brasilien. „Unser täglich Buch“ beginnt deshalb mit einem Werk über den Fußball am Zuckerhut.

Aus der Ferne betrachtet, erscheint der brasilianische Fußball wie eine große Erfolgsgeschichte. Keine andere Nationalmannschaft ist häufiger Weltmeister geworden, kein anderes Land schickt so viele Talente in die Welt hinaus, keine andere Nation erfüllt die Sehnsucht nach hoher Fußballkunst dermaßen wie die Heimat derer, die als Ballzauberer gepriesen werden. Aus der Nähe betrachtet, weist die scheinbar glanzvolle Erfolgsstory indes viele Schattenseiten auf.
Der Autor Martin Curi, der seit mehr als einer Dekade in Brasilien lebt, hat bei seinen Reisen eine Fußballnation kennengelernt, die hin- und hergerissen ist zwischen Selbstüberschätzung und Minderwertigkeitskomplex. Er ist auf den allgegenwärtigen Fußball-Spruch gestoßen, dass „fünfmal eine WM gewonnen und 14-mal eine verloren wurde“.
Offenbar leidet Brasilien noch immer an jenem „Straßenköterkomplex“, den der verstorbene Sportjournalist Nelson Rodrigues vor Jahrzehnten als Begriff geprägt hat und der die gefühlte Unterlegenheit gegenüber den Europäern bezeichnet. „Jeder Sieg birgt die Hoffnung, dass man sich jetzt endlich als Teil der Ersten Welt sehen kann, und jede Niederlage versagt die Erfüllung dieses Wunsches“, schreibt Curi. Nicht auszudenken, in welche Selbstzweifel das größte Land Südamerikas gestürzt würde, sollte die Selecão bei der Heim-WM im kommenden Sommer schmachvoll scheitern.

Niederlagen und Identitätskrisen

In einem historischen Abriss beschreibt Curi, wie vor allem die Enttäuschungen bei den Fußball-Weltmeisterschaften 1950 im eigenen Land, 1978 in Argentinien und 1982 in Spanien zu Identitätskrisen im Land geführt haben. Daneben untersucht der Autor all jene Kräfte, die noch heute auf den Fußball einwirken: Politik, Medien, religiöse Gemeinschaften und Hexer, fanatische Anhänger der Vereine.
Am dollsten aber treiben es jene Ausbildungsbetriebe, in denen Talente „wie am Fließband“ produziert und als Exportschlager in die Welt geschickt werden. Der Autor ist einer heißen Spur gefolgt und hat jenen deutschen Fußballverein ausfindig gemacht, der 2010 die meisten brasilianischen Kicker verpflichtete. Hierbei handelt es sich um keinen großen Bundesligaklub, sondern um einen fünftklassigen Verein namens „Prignitzer Kuckuck Kickers“. Das einst in Pritzwalk beheimatete Team aus der Brandenburg-Liga hat sich zwar mittlerweile in alle Himmelsrichtungen zerstreut, doch Curi findet zwei ehemalige Kuckuck-Spieler beim MSV Neuruppin, die darüber erzählen, wie sie, mit falschen Versprechungen und einem Touristenvisum ausgestattet, nach Deutschland gelockt wurden.
Solche Schicksale sind schon häufiger beschrieben worden, und auch viele von Curis Reportagen und Analysen führen fort, was der englische Journalist Alex Bellos in seinem Buch „Futebol. Die brasilianische Kunst des Lebens“ bereits 2002 so umfassend wie eindrucksvoll vorgemacht hat. Martin Curi verhehlt nicht, dass ihm Bellos’ Buch eine „wichtige Inspiration“ gewesen sei. Ihm ist eine aktuelle und lesenswerte Fortschreibung des Klassikers gelungen.

Martin Curi: Brasilien: Land des Fußballs, Verlag Die Werkstatt 2013, 352 Seiten, 19,90 Euro.

Brasilien, Land des Fußballs.

Kontext, 30.8.2013 

Brasilien und Fußball – das gehört nicht nur für die Brasilianer untrennbar zusammen. Fußball dominiert den brasilianischen Alltag, beeinflusst Politik und Medien. Kommendes Jahr wollen die Ballakrobaten wieder einmal zeigen, dass sie die besten der Welt sind: Auf der Fußball-Weltmeisterschaft 2014 lasten zentnerschwer alle Hoffnungen der Brasilianer. Und wer sich jetzt noch rasch umfassend über Brasilien, seine besten Spieler oder die Vorbereitungen zum Großevent informieren möchte, der findet das alles im kürzlich erschienenen Buch
 Brasilien – Land des Fußballs von Martin Curi.
Ein Fußballbuch also, da werden wohl vor allem Spielerportraits und Spielanalysen zu lesen sein. Dazu vielleicht die Entstehungsgeschichte des Fußballs in Brasilien und Informationen zur bevorstehenden Weltmeisterschaft. Und das ist auch so. Aber nicht ganz so wie erwartet: In launigen Reportagen voller Lokalkolorit und unterhaltsamen Dialogen werden etwa die wichtigsten Stationen der Seleção, der brasilianischen Nationalmannschaft, nachgezeichnet, Sieg und Niederlage liegen nah beieinander, wie etwa bei der WM 1950, als Brasilien als haushoher Favorit im Finale gegen Uruguay spielte.

Zitat: In der 79. Minute nahm die Tragödie ihren Lauf. [...] Barbosa machte das kurze Eck auf, weil er mit einem Pass in die Mitte rechnete. Doch Gigghia (sic!) zog scharf und direkt ins rechte untere Eck ab. Der Ball zappelte im Netz und Uruguay führte mit 2:1. Der brasilianische Jubel brach jäh ab, stattdessen wurde das Maracanã in ein ohrenbetäubendes Schweigen getaucht. Gigghia sagte später einmal: „Es gibt nur drei Menschen, die das Maracanã zum Schweigen brachten: der Papst, Frank Sinatra und ich."


Hier klingt bereits an, dass Fußball für die Brasilianer nicht nur ein Ballsport ist, sondern ein Lebensgefühl, das in alle Bereiche hineinschwappt - in den Alltag, in die Politik, in die Medien oder in die Kultur: Zahlreiche Karnevalslieder besingen den Fußball, zum Beispiel dieses: Domingo vou ao Maracanã, Am Sonntag geh` ich ins Maracanã. Und Fußball drückt die brasilianische Mentalität vielleicht besser aus als vieles andere.

Zitat: Ein Fußballspiel ist eine hervorragende Metapher für eine freie, gleiche und individualistische Gesellschaft, denn niemand kann dem Ball in autoritärer Form befehlen, wohin er rollen soll. Auf dem Fußballplatz sind alle Menschen, unabhängig von der Herkunft, Hautfarbe oder Religion gleich. [...] Normalerweise gewinnt zum Schluss der Bessere, häufig aber entscheiden auch Glück und Schicksal. [...] Damit sind grundsätzliche Züge des brasilianischen Selbstverständnisses beschrieben.

Darum bleibt es in diesem Buch auch nicht bei Portraits und Analysen. Brasilien und der Brasilianer stehen im Mittelpunkt und der Fußball bestimmt  für viele den Lebensrhythmus. Und wer nicht im Stadion ist oder in einer der zahlreichen Bars das Spiel im Fernsehen mitverfolgt, der hält sein kleines Transistorradio ans Ohr. 

Zitat: Der Rhythmus des Sprechers ist in etwa doppelt so schnell wie das Spiel auf dem Platz. Wenn ein Tor fällt, hört man das berühmte langgezogene „GOOOOOOOOOOOOL“, das mehr an einen Gesang erinnert. Blumig wird das Geschehen ausgemalt. Nicht umsonst wird ein Fußballkommentator auf Brasilianisch Narrador, also Erzähler, genannt.


Zahlreiche Fußballzeitungen berichten täglich von den Spielen und dem Privatleben der Stars, dazu kommen Runde Tische mit Trainern und Experten, und jede Menge Kommentare. Der Autor Martin Curi lebt seit vielen Jahren in Brasilien, hat mit einer anthropologischen Arbeit zum Thema Fußballfan promoviert, er kennt sich aus. Und erzählt immer wieder recht persönlich von seinen Reisen zu kleinen Klubs im abgelegenen Hinterland, zu Mädchenmannschaften, die es trotz ihres Talents soviel schwerer haben als ihre männlichen Kollegen, oder zu Fußballspielen der indigenen Bevölkerung, die aufgrund ihrer Traditionen auch beim Autor für Erstaunen sorgen.

Zitat: Während die Xikrin unter sich kein Wort Portugiesisch sprechen, kommen die Anweisungen des Karajá-Trainers fast ausschließlich in der Kolonialsprache. [...]Später beobachte ich den Trainer der Javaé, der eine kuriose Mischung aus zwei Sprachen nutzt. Er erklärt mir, dass es in seiner Sprache keine Wörter für Ball und für Zahlen gibt.

Politik und Fußball - auch diesen Aspekt behandelt der Autor ausführlich. So wurden während der Diktatur unter Getúlio Vargas in den 1930er Jahren erstmals dunkelhäutige Spieler in den oberen Ligen zugelassen, sozusagen als nationales Symbol für die Einheit des Landes. Viele Jahre später bediente sich auch Präsident Luis Inácio Lula da Silva des Fußballs.

Zitat: Präsident Lula beschenkte von nun an seine Gesprächspartner stets mit einem Trikot der Seleção. Das war ein genialer Schachzug, denn das kanariengelbe Hemd ist medienwirksam, weltweit bekannt und beliebt, hat einen hohen Wiedererkennungswert und ist darüberhinaus ein äußerst kostengünstiges Willkommensgeschenk. Zahlreiche Bilder zeigen Lula mit Obama, Lula mit Ahmadinedschad oder Lula mit Chavez, wie sie fröhlich lächelnd ein Fußballtrikot in die Kameras halten. 


Und am Ende des Buches kommt Vorfreude auf: Alle nur erdenklichen Informationen zur bevorstehenden Weltmeisterschaft werden aufgelistet, alle Stadien, alle WM-Städte, die Klubs dieser Städte und deren größte Erfolge. Was in welchem Bundestaat auf den Tisch kommt und welche Wörter man auf jeden Fall bis kommenden Juni auf Portugiesisch können sollte. Neben den wichtigsten Schimpfwörtern sind das zum Beispiel: der Fan - o torcedor, der Anpfiff - o apito inicial, der Sieg - a vitória oder der Weltmeister - o campeão do mundo.


Martin Curi: Brasilien, Land des Fußballs (erschienen im Verlag Die Werk
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Die WM wird ein teures Vergnügen - aber eben ein Vergnügen, glaubt Autor Martin Curi trotz aller Kritik

"Brasilien erwartet reiche Europäer"



Was passiert mit der Liga nach der WM? Erwarten Sie einen Anstieg der niedrigen Zuschauerzahlen?
Nach dem Confed-Cup waren die neuen WM-Stadien bei den Meisterschaftsspielen sehr gut besucht. Im Schnitt sind bis Anfang September 30.000 Zuschauer gekommen, also mehr als doppelt so viele wie im landesweiten Schnitt. Die Leute waren neugierig, allerdings hat die billigste Karte für ein Derby in Rio rund 40 Euro gekostet, also ungefähr dreimal so viel wie vor der Wiedereröffnung des Maracanã. Inzwischen sind die Zuschauerzahlen wieder in den Keller gerasselt, obwohl die Preise inzwischen gesenkt worden sind. Dazu kommt, dass die neuen Arenen von Betreibergesellschaften vermarktet werden. Im Fall des Maracanã ist das überstürzt geschehen, die Betreiber haben überall ihre Firmenschilder aufgehängt. Wenn man bedenkt, dass das Stadion jahrzehntelang öffentlich verwaltet worden ist und quasi dem Volk gehört hat, war das für viele ein Schlag ins Gesicht.
Große Teams wie Flamengo tragen ihre Liga-Heimspiele immer wieder in anderen Städten aus. Für europäische Fans ist das unvorstellbar. Wie reagieren die Brasilianer auf solche Marketingaktionen?
Das ist kein völlig neues Phänomen. Die Vereine aus Rio und São Paulo haben im ganzen Land sehr große Fanlager und gehen dorthin, wo sie ein Publikum sehen. Gerade Brasília ist da eine gute Adresse, weil es in der Hauptstadt keinen lokalen Profifußballklub gibt, aber das zweitgrößte Stadion des Landes. Die Fans aus Rio sind zwar nicht begeistert, aber viele haben sich schon daran gewöhnt. Denn auch die Nationalmannschaft hat in den Jahren vor dem Confed-Cup abgesehen von den Pflichtspielen nie in Brasilien gespielt. Freundschaftsmatches haben überall auf der Welt stattgefunden, nur nicht vor eigenem Publikum. Diese Mentalität ist auch bei den brasilianischen Klubs vorhanden.
Das Nationalteam hat mit dem Sieg beim Confed-Cup gezeigt, dass es für die WM gerüstet ist. Wo sehen Sie dennoch Probleme?
Es gibt zahlreiche Baustellen. Die Verteidigung mit Dante, Thiago Silva, David Luiz und Marcello ist zwar Weltklasse, aber dafür hapert es im Sturm. Neymar gibt den Alleinunterhalter, ist aus meiner Sicht aber überbewertet. Unter normalen Umständen wäre Brasilien kein Favorit. Aber Luiz Felipe Scolari hat es bisher ausgezeichnet verstanden, das Team richtig einzustellen und zusammenzuschweißen. Der Heimvorteil und der sehr gute Auftritt beim Confed-Cup bringen Brasilien in den Kreis der Favoriten zurück.
Droht Brasilien eine fußballerische Depression, wenn es nichts mit dem sechsten WM-Titel wird?
Ich verwende in meinem Buch den Begriff des "Straßenköterkomplexes", der vom Literaten Nelson Rodrigues nach der Finalniederlage bei der Heim-WM 1950 gegen Uruguay geprägt worden ist. Er beschreibt einen Minderwertigkeitskomplex der Brasilianer gegenüber der westlichen Welt. Wenn Brasilien eine WM nicht gewinnt, sehen es seine Bewohner als Dritte-Welt-Land. Werden sie Weltmeister, fühlen sie sich wie Könige. Über den Fußball wird in Brasilien direkt auf die Lage der Nation geschlossen. Wenn man diese Überlegungen weiterspinnt, droht dem Land beim Verpassen des Titels eine erneute Krise - nicht nur, was den Fußball betrifft. Denn die WM ist mit sehr großen Hoffnungen verbunden, und das erzeugt einen Riesendruck. Insofern könnte man auch von einem Heimnachteil sprechen.
Zur Person
Martin Curi, ein gebürtiger Bayer und Anthropologe, lebt seit 2002 in Rio de Janeiro. Er betreibt den Blog www.imlanddesfussballs.blogspot.com und ist Autor der im Werkstatt-Verlag erschienen Bücher "Friedenreich - Das vergessene Fußballgenie" und "Brasilien - Land des Fußballs".
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Aus ballesterer Nr. 84, September 2013:


Auf Entdeckungsreise

Ein Land von der Größe eines Kontinents und dessen 120-jährige Fußballtradition in ein Buch zu packen, ist eine schwierige Aufgabe. Martin Curi hat sie auf sehr persönliche Weise gelöst.

Von Reinhard Krennhuber

Martin Curi ist ein Fußballverrückter. Vor elf Jahren von Deutschland nach Rio de Janeiro ausgewandert, verbringt der Anthropologe seine Zeit am liebsten in Stadien und auf Fußballplätzen zwischen Porto Alegre und Manaus. Seine Erlebnisse dokumentiert er auf seinem Blog »Im Land des Fußball« und jetzt auch als Buch.

Curi will seinen Lesern ein Fußballland näherbringen, das anderen Parametern folgt als Europa. Dazu hat er in zwei Jahren rund 30.000 Kilometer zurückgelegt, alle WM-Spielorte bereist und dutzende Interviews geführt. Seine Geschichten handeln von der Ausschlachtung des Sports und der Liebe und Leidenschaft seiner Akteure. Von Indios und Amateuren, Superstars und Fußballliteraten. Curi schreibt sehr persönlich, die Ich-Perspektive und seine detailverliebten Beschreibungen werden manche verstören. Bei all dem vermittelt er aber Basiswissen über Brasilien, das jeder Fußballfan, der das Land irgendwann bereisen möchte, aufsaugen sollte.

ballesterer: Welche Idee verfolgen Sie mit Ihrem Buch?
Martin Curi: Brasilien bezeichnet sich selbst als das Land des Fußballs. Damit meinen die Brasilianer meist, dass sie den besten Fußball der Welt spielen. Ich möchte zeigen, dass Brasilien diese Zuschreibung verdient, weil über den Fußball wichtige Themen diskutiert werden. Es wird sogar Politik damit gemacht. Das haben zuletzt die Massenproteste beim Confed-Cup gezeigt. Der Fußball ist bestimmend für die Identität Brasiliens. Ich nutze ihn, um dem deutschsprachigen Leser das Land vorzustellen.

Welche Facetten haben Sie als Anthropologe besonders spannend gefunden?
Mir haben die Recherchereisen zu den Kapiteln über die Spielerausbildung und den indigenen Fußball am besten gefallen. Das Thema Spielerausbildung dient mir im Buch zur Beschreibung der Fußballökonomie Brasiliens. Vor unseren Augen spielen sich irrsinnige Dinge ab, aber niemand will das wirklich sehen. Auch für die Indios interessiert sich niemand so richtig. Sie sind nicht nur geografisch und sozial am Rand der Gesellschaft, sondern spielen auch in den Medien keine Rolle.

Inwiefern wirken die Ereignisse des Confed-Cup nach, und welche Themen werden in Brasilien im Moment diskutiert?
Es gibt weiterhin Demos, auch wenn sie viel kleiner geworden sind und regionale Themen im Mittelpunkt stehen. In Rio werden die Privatisierung des Maracana und die hohen Kosten des Papstbesuchs kritisiert. Was den Fußball betrifft, reden die Menschen wieder von der Meisterschaft. Dass Vereine wie Coritiba, Cruzeiro, Bahia und Vitoria oben mitmischen und Sao Paulo und Atletico Mineiro unten drinstecken, ist schon sehr überraschend.

Das brasilianische Team wurde nach dem Confed-Cup überschwänglich gefeiert. Ist die Mannschaft reif für den WM-Titel?

Brasilien ist bei jeder WM einer der Favoriten. Es wird nicht einfach, sie in der Hitze von Fortaleza oder im tropischen Klima von Manaus zu besiegen, noch dazu vor den eigenen Fans. Fakt ist aber auch, dass die aktuelle Nationalmannschaft eine der schwächsten der letzten Jahrzehnte ist. Wäre die WM nicht in Brasilien, würde ich Deutschland, Spanien, Italien und Argentinien stärker einschätzen.



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KOLUMNE STRANDREPORTER
Verrückte Fußballspiele in der Vorstadt von Rio
Der Strandreporter lernt eine neue Welt kennen: Er wird zum Fußballnarren ausgebildet. Besuch bei einem Spiel in der dritten Liga in einem fernen Vorort von Rio 
12. September 2013  19:54 Uhr 

Vier Minuten vor dem vorgesehenen Spielende kommt nochmal so richtig Stimmung auf. Ein Spieler des Teams von Madureira – das sind die in den kanariengelben Trikots und Hosen – hat den Ball weit in die Höhe gebolzt, und jetzt fliegt er mitten in die Tribüne der Fans. Einer fängt ihn, nimmt den Ball in die Hand, zielt und schleudert ihn ärgerlich zurück. "Puta!" ruft sein Sitznachbar, Nutte, und vermutlich sollte das in der Langform "Filho da Puta!" heißen, Hurensohn, ein Begriff, mit dem heute großzügig umgegangen wird. Unten auf dem Rasen, gleich neben der Sambaschule Império Serrano im Schatten des Serrinha-Slums gelegen, laufen nach Auskunft unterschiedlicher Mitglieder des Publikums gerade 22 Hurensöhne herum.
Es wird Zeit, Martin Curi zu fragen, was wir hier eigentlich machen. Martin Curi ist seit einigen Wochen der offizielle und unerschütterliche Fußballberater des Strandreporters. Der gebürtige Deutsche ist Fußballforscher am Nationalmuseum in Rio de Janeiro, er hat schon Bücher und wissenschaftliche Aufsätze über das Thema geschrieben und neuerdings einen mehrmonatigen Lehrplan für den frisch angekommenen ZEIT-Korrespondenten entworfen. Bis zur WM im kommenden Juni ist der Strandreporter, früher mal Fußballskeptiker, ein unheilbarer Fan. Soweit der Plan. Und hier in Madureira?
"Ich liebe es in der dritten Liga", sagt Curi, "weil manchmal die unglaublichsten Sachen passieren." Was denn so? "Eklatante Verstöße gegen die Regeln eben. Ich erinnere mich noch ein Spiel im Vorort Bangu, da kam ein Spieler hinter dem Tor hervorgeschossen, wie aus dem Nichts, und verteidigte mit dem Kopf. Oder es gab den Fall, in dem eine Mannschaft vier rote Karten erhalten hatte und trotzdem noch ein Tor machte. So etwas passiert in der ersten Liga doch gar nicht mehr!"
Im Zug gibt es Chips, Bier und Sekundenkleber
Nach Madureira fährt man vom Central do Brasil aus mit einem Vorortzug eine halbe Stunde lang gen Nordwesten. An jeder Station steigen Verkäufer zu, die ein Gebinde aus Handelswaren mit großen Fleischerhaken an den Haltegriffen aufhängen und dann sehr laut um Kundschaft werben: Chips! Bier! Sekundenkleber! Nähzeug! Kaugummi! Fernbedienungen für Röhrenfernsehgeräte der Marke Sharp!
Der Eintritt ins Stadion kostet sieben Euro. Oben am Tribünenrand steht, dass der Verein 2006 Vizechampion im Bundesstaat von Rio de Janeiro geworden ist und dass die Jugendmannschaft auch mal ein paar Pokale geholt hat. Am Spielfeldrand wartet ein Mann vor einer großen Tafel, er hat einen Stock in der Hand und kann damit bei Bedarf die gelben Tafeln mit den Ziffern umklappen, die den Spielstand anzeigen.
Um 16.43 Uhr, zwei Minuten vor Spielende, muss er das wieder mal tun: Madureira erzielt mit 2:2 den ersehnten Ausgleichstreffer gegen die Auswärtsgäste aus dem Ölindustriestädtchen Macaé. Das war gar nicht mehr zu erwarten. In den Minuten davor hatten sich Männer spontan auf den Boden fallen lassen, rollten Bälle zwischen den Beinen überrumpelter Verteidiger hindurch, sprangen Spieler zu einem Kopfballduell in die Höhe und schauten ganz verdutzt, als der Ball einen guten Meter neben ihnen ins Gras plumpste. Vielleicht ist die Qualität des Spiels an dieser Stelle einfach zu schwer für Laien einzuschätzen.
Der Fanklub von Madureira, der sich die Ultras nennt, steht inzwischen wieder hinter dem eigenen Tor und singt und hüpft ermunternd auf und ab (in der 35. Spielminute der ersten Halbzeit hatte man sich wegen der starken Sonne vorübergehend woanders hingesetzt). Ein Fan, etwa 60 Jahre alt, läuft vor uns am Spielfeldrand entlang, hält ein selbstgemaltes Schild über dem Kopf: "Gewinne, Madureira!" Irgendwann sagt ihm einer, dass er das Schild schon die ganze Zeit falschherum hält und da setzt er sich wieder.
"Es gibt seit Jahren eine Tendenz, dass kleinere Vereine sich nicht mehr halten können, dass sie dicht machen", erläutert mir meine Sitznachbarin, eine Sportlehrerin. "Bei Vereinen wie Madureira ist es etwas anderes, das sind richtige Volksvereine für das ganze Viertel. Offen für alle, mit Schwimmbad und Turnhalle, sogar mit Friseur. Daher halten sie sich und finden immer eine Geldquelle. Zum Glück!" Ganz oben auf der Tribüne rufen zwei Herren sehr laut einem Spieler etwas zu, es scheint sich um klare Anweisungen zu handeln, und Martin Curi beantwortet meinen fragenden Blick: "Da oben sitzt die Vereinführung, diecartolagem." Wörtlich: die Zylinderhut-Träger. Sie haben fast so viel zu sagen wie der Vereinspräsident, der in einem Nachbarhaus oben aus dem Fenster schaut, das ist die Präsidentenloge.
Abpfiff, das Spiel ist zu Ende. Wie toll war's, Martin Curi? "Allein, dass die Leute vom Verein mit den Spielern sprechen, ist so großartig!" sagt der begeistert, "und die beste Szene war der Elfmeter." Den Elfmeter hatte es kurz vor der Halbzeitpause gegeben, nach einem Gerangel im Torraum und einem Handspiel, er führte zum 1:1. Die Sportlehrerin sagt: "Die Frage ist doch, was Sie für ein gutes Spiel halten. Es muss nicht immer ein technisch gutes Spiel sein. Drama kann auch anders entstehen." Martin Curi sagt: "Viele Leute gehen auch schlicht aus Gewohnheit hin. So wie sie sonntags in die Kirche gehen."
Die Argumente überzeugen allesamt und vielleicht fahren wir demnächst mal zu einem Spiel in der vierten Liga. Viertligisten sind in Brasilien quasi auch alle Profis, aber dort verdient ein Spieler nicht umgerechnet 1.000 oder 1.300 Euro im Monat wie ein Drittligist, sondern ungefähr den Mindestlohn, also weniger als 300 Euro. Vierte Liga, das soll wirklich der Dschungel sein.
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No país pentacampeão, nem todos dão bola para o futebol

AFPPor Por Mário Cajé | AFP – sex, 28 de jun de 2013

A seleção brasileira se classificou para a final da Copa das Confederações, no próximo domingo, com 100% de aproveitamento, empolgando boa parte da população que espera, ansiosamente, pela Copa de 2014, mas, mesmo no "país do futebol", há quem esteja alheio aos preparativos, a um ano do evento esportivo de maior audiência no mundo.
De acordo com o Ibope, 77% dos brasileiros têm o futebol como uma paixão e o esporte bretão está no topo para 82% dos homens e 72% das mulheres. Apesar disso, a pesquisa sugere que mais de 35 milhões de pessoas não dão a mínima para o que acontece dentro das quatro linhas ou nos bastidores.
O universitário Jaime de Araújo, de 20 anos, é um desses milhões de brasileiros. "Apesar de a minha família gostar muito de futebol, nunca me interessei. Eu sentia uma pressão não só da família, mas de amigos e conhecidos. Pelo menos o resultado dos jogos do Brasil é obrigatório saber para se socializar nessa época", contou à AFP.
De acordo com especialistas, a relação dos torcedores brasileiros com o esporte é bastante complexa e se reflete em diversos aspectos da sociedade.
"Concordo com a afirmação de que o Brasil é o país do futebol porque esse é o tema mais recorrente na conversa das pessoas. O ex-presidente Lula, por exemplo, usava muitas metáforas do futebol para falar sobre política", explica o professor alemão Martin Curi, doutor em Antropologia que pesquisa a relação entre e o esporte e a sociedade para a Universidade Federal Fluminense (UFF).
Um fator importante ressaltado por estudiosos é que o nível de exigência de torcedores do país, acostumados com conquistas, acaba afetando seu interesse. "No Brasil, só o primeiro lugar vale. Para os brasileiros, o segundo é o primeiro dos últimos. Quando o time joga mal, a torcida não vai ao estádio. A interpretação do resultado é bastante diferente do que em outros países", destaca Curi, que lançou há dois meses um livro na Alemanha sobre o assunto: "Brasilien: Land des Fußballs" ("Brasil: o país do futebol", em uma tradução livre).
Já Lucas Martins, estudante de História de 19 anos, se encaixa no grupo daqueles que têm uma paixão muito maior pelos seus clubes do que pela seleção.
Ele se diz apaixonado pelo Vasco da Gama desde pequeno, mas não sente o mesmo pela seleção brasileira: "A gente cria uma relação de pertencimento maior pelo clube porque faz parte de um grupo mais específico. A seleção não tem rival no Brasil e a rivalidade é determinante no futebol. Ter quem provocar faz toda a diferença", explica.
Enquanto Martins é fanático pelo clube carioca, muitos brasileiros vivem alheios ao campeonato nacional. Uma pesquisa divulgada este ano pela consultoria Pluri, especializada no mercado esportivo, mostra que 20,8% dos brasileiros não torcem para time algum. Destes, existe até um grupo dos que simplesmente odeiam uma das principais marcas do Brasil.
"Se for falar sobre futebol comigo, eu peço licença, levanto e vou fazer outra coisa. Eu não consigo nem ouvir. É a mesma coisa do que falar comigo sobre Nietzsche, não entendo nada e não me interesso", disse o administrador José Luiz Albernaz, de 54 anos.
-- "Um tormento" --
Mas, no momento em que o país se prepara para sediar a Copa do Mundo de 2014, o esporte influencia a vida de todos, tanto dos que se interessam como daqueles que tentam ignorá-lo.
Uma das pautas das manifestações que tomaram conta do Brasil neste mês se refere aos gastos públicos com o evento. Além disso, muita gente se incomoda com o que seria uma "histeria" dos brasileiros.
"Copa do Mundo, para mim, é um tormento. Não consigo imaginar um país culturalmente mais desenvolvido com esta histeria toda com um esporte. No exterior, mesmo na época da Copa, isso não acontece. O Brasil efetivamente para", reclama Albernaz, que é claramente contra a realização do megaevento no Brasil.
Para Martin Curi, o Mundial se traduz numa espécie de mês do nacionalismo exacerbado no Brasil.
No Brasil, assim como durante o Carnaval, é quase impossível escapar da Copa do Mundo. Mas Albernaz já se planejou para o período: "Em 2014, vou alugar uma casinha de praia, sem TV, com um gerador só para o chuveiro e para carregar um tablet cheio de livros e músicas", brinca.

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29 de junio de 201315:31
En el país pentacampeón, no todos dan bola al fútbol


La 'Seleçao' clasificó para la final de la Copa Confederaciones de este domingo entusiasmando a buena parte de la población que espera con ansias el Mundial-2014 aunque, aún cuando sea el "país del fútbol", hay muchos que se sienten ajenos a todos esos preparativos, a un año del mayor evento deportivo del mundo.
Según un estudio de Ibope, 77% de los brasileños tienen al fútbol como una pasión. Y este deporte está en primer lugar para 82% de los hombres y 72% de las mujeres.
Pero, los datos sugieren que más de 35 millones de personas no le dan la más mínima importancia a lo que acontece en el césped.
El universitario Jaime de Araújo, de 20 años, es parte de esos millones de brasileños.
"A pesar de que a mi familia le gusta mucho el fútbol, nunca me interesó. Y he sentido la presión no sólo de mi familia, también de amigos y conocidos. Así que al menos tengo que saber el resultado de los juegos de Brasil para socializar", contó a la AFP.
Según especialistas, la relación de los hinchas brasileños con el deporte es compleja y se refleja en diversos aspectos de la sociedad.
"Concuerdo con la afirmación de que Brasil es el país del fútbol porque ese es el tema más recurrente en las conversaciones", comenta el profesor alemán Martin Curi, doctor en Antropología que investiga la relación entre deporte y sociedad para la Universidad Federal Fluminense (UFF).
"El ex presidente Lula, por ejemplo, usaba muchas metáforas del fútbol para hablar de política", añade.
Un factor importante destacado por estudiosos es cómo el nivel de exigencia de los hinchas brasileños, acostumbrados a las conquistas, acaba siendo un problema.
"En Brasil sólo el primer lugar sirve. El segundo, es el primero de los últimos. Si el equipo juega mal, los hinchas no van al estadio", destaca Curi, que hace dos meses lanzó en Alemania su libro "Brasilien: Land des Fußballs" ("Brasil: el país del fútbol").
Lucas Martins, estudiante de historia de 19 años, está en el grupo de aquellos que aman a su equipo -el carioca Vasco da Gama- más que a la selección.
"Uno crea una relación de pertenencia mayor por el club porque es parte de un grupo más específico. La selección no tiene rival en Brasil y la rivalidad es determinante en el fútbol", explica.
Pero muchos brasileños se sienten ajenos al campeonato nacional. Una encuesta de la consultora Pluri, especializada en mercado deportivo, reveló que 20,8% de los brasileños no son fanáticos de ningún equipo. E incluso hay quienes odian al fútbol.
"Si quiere hablar de fútbol conmigo yo pido permiso, me levanto y me voy a hacer otra cosa. No puedo ni oír hablar de eso. Es como hablar sobre Nietzsche, no entiendo nada ni me interesa"; dice el administrador José Luiz Albernaz, de 54 años.
Pero en momentos en que el país se prepara para acoger la Copa del Mundo-2014, el deporte influye en la vida de todos, tanto de aquellos que están interesados como de los que no.
Uno de los reclamos de las manifestaciones de las últimas dos semanas en Brasil es contra los millonarios gastos públicos en la organización de la Copa Confederaciones, que termina el domingo, y el Mundial-2014.
Muchos se incomodan también con la "histeria" de los brasileños.
"Para mí el Mundial es un tormento. No consigo imaginar un país desarrollado culturalmente con toda esta histeria por un deporte. Brasil se detiene", se queja Albernaz.
Para Martin Curi, el Mundial se traduce en una especie de nacionalismo exacerbado en Brasil.
En el gigante sudamericano es casi imposible escapar del Mundial, tanto como del Carnaval. Pero Albernaz ya tiene todo planeado: "En 2014 voy a arrendar una casita en la playa, sin televisor, con un generador eléctrico sólo para la ducha caliente y cargar una tablet llena de libros y música", dice sonriendo.
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Brasilien
"Das Maracana gehört uns"
Der Confed Cup ist geschafft. Doch fast alles verlief anders als geplant. Die Massenproteste haben das fußballvernarrte Land verändert - eine Bilanz zwischen Bewunderung und Empörung.
Massenproteste gegen teure Stadien, Verkehrschaos und gigantische Baustellen - Der Confed-Cup in Brasilien war ein Spiegel für die Widersprüche eines aufstrebenden Schwellenlandes. Doch nach dem furiosen 3:0-Sieg über Spanien im Maracana in Rio de Janeiro ist die Generalprobe für die Fußball-Weltmeisterschaft im kommenden Jahr zumindest sportlich gelungen.
"Das Maracanã gehört uns" - der Wunsch der rund 5000 Demonstranten, die vor dem berühmten Fußballstadion protestierten, ging in Erfüllung. Allerdings anders, als sich dies die Demonstranten vorgestellt hatten, die für den Rückgang der Privatisierung des Fußballtempels kämpfen. Drinnen auf dem Rasen machte die brasilianische Nationalmannschaft, die "Selecao", ihrem Land alle Ehre. Nach den ersten beiden Toren sprangen die Spieler über die Bande und ließen sich von ihren begeisterten Fans feiern.
Nicht nur Fußball und Samba
Fast alles verlief anders als geplant bei diesem denkwürdigen Confed-Cup in Brasilien. Demonstranten beschimpften den Weltfußballverband Fifa und buhten Staatschefin Dilma Rousseff aus. Die Wut über soziale Ungerechtigkeit und Korruption trieb Millionen auf die Straße und degradierte Fußball zeitweise zur Nebensache. Eine Welle politischer Reformbereitschaft erfasste den Riesen Lateinamerikas. Es schien, als wollten die rund 200 Millionen Einwohner das Klischee, wonach nur Samba und Fußball wichtig sind, endgültig abschütteln.
"Unsere Athleten haben mit ihrer Fröhlichkeit, Kreativität und ihrem Mannschaftsgeist die Herzen aller Brasilianer erobert. Brasilien hat der Welt ein großes Spektakel geschenkt" - die Glückwünsche von Dilma Rousseff bringen die Sache in ihrer ungewollten Doppeldeutigkeit auf den Punkt. Die Staatschefin zog es allerdings vor, diese nicht persönlich im Stadion zu überbringen, sondern per Blog zu veröffentlichen.
Brasiliens Sportminister Aldo Rebelo zog gegenüber der Deutschen Welle eine positive Bilanz: "Im Durchschnitt waren 50 000 Zuschauer in den Stadien, und auch wenn der Transport zu den Spielstätten nicht überall perfekt gelaufen ist, lief er doch in geordneten Bahnen ab", erklärte er. Während der Partien habe es keinerlei Auseinandersetzungen zwischen rivalisierenden Fan-Gruppen gegeben.
Der Optimismus kehrt zurück
Rousseff und Rebelo haben der "Selecao" viel zu verdanken. Dank ihres sportlichen Siegeszuges ist die Generalprobe für die WM bestanden und Optimismus macht sich trotz der großen Mängel in den Bereichen Verkehr und Infrastruktur breit. "Nach dem Finale wird es tiefgehende Auswertungen geben, um die Voraussetzungen in unserem Land weiter zu verbessern, um die beste Weltmeisterschaft aller Zeiten auszurichten", kündigte Rebelo an.
Auch Fußballexperte Oliver Seitz betont die positiven Aussichten. Der deutschstämmige Brasilianer promovierte bei der Football Industry Group im englischen Liverpool als Fußball-Manager und war Marketing-Chef beim brasilianischen Profiverein Coritiba FC. "Es hat eine ganze Reihe Probleme gegeben, aber besser jetzt als bei der Weltmeisterschaft", resümiert er am Tage des Halbfinals zwischen Spanien und Italien.
Die Mannschaft von Uruguay beschwerte sich über einen überfluteten Trainingsplatz, auch Italiens Squadra Azzurra konnte anfangs nicht wie geplant trainieren. "Ich habe von Zuschauern gehört, die vier oder fünf Stunden zum Stadion gebraucht haben. Befreundete Journalisten haben mir erzählt, dass das WLAN in der Presse-Lounge teilweise nicht richtig funktionierte", erzählt Seitz. Und dann sei da eben noch die Angewohnheit der Brasilianer, alles auf den letzten Drücker zu erledigen. All das, glaubt der Marketing-Experte aber, müsse nicht heißen, dass dies auch während der Weltmeisterschaft passiert: "Im Gegenteil: Ich glaube, dass man die Probleme nun erkannt hat und noch genug Zeit ist, sie zu beheben."
Brasilien als Bühne
Noch ein ganzes Stück gelassener sieht der Fußball-Journalist Martin Curi der WM 2014 entgegen. Der Deutsche wohnt seit zehn Jahren in Rio de Janeiro und verfolgt mit Verwunderung, wie die internationale Presse den geordneten Verlauf der WM anzweifelt: "Brasilien organisiert jedes Jahr perfekt den Karneval, hat Papst-Besuche, Mammut-Musikfestivals wie 'Rock in Rio' und hat ein Konzert der Rolling Stones vor mehr als einer Million Menschen ausgerichtet. Ich weiß gar nicht, warum man bei der WM so skeptisch ist."
Curi hat jahrelang den brasilianischen Fußball beobachtet. In seinem Buch "Brasilien - Land des Fußballs" spiegelt sich seine Liebe zu Land, Leuten und Leder wider. Beim Confederations Cup war er als Journalist in den Stadien unterwegs und sah seine Vermutung weitgehend bestätigt: "Alles ist gut gelaufen. Hier und da waren ein paar Wände noch nicht verputzt oder die Toiletten waren nicht fertig, und man hatte stattdessen Dixi-Klos aufgestellt. Aber das sind ja Kleinigkeiten."
Die Stimmung kann kippen
Sicherheitsprobleme könnte es aber dennoch geben, sagen beide Experten. Allerdings vor den Stadien. Auch wenn die politischen Proteste nicht Teil des eigentlichen Turniers sind, haben sie gezeigt, dass die Taktik der Ordnungshüter nicht gerade auf Deeskalation ausgerichtet ist. Auch Curi hat Attacken auf friedliche Demonstranten miterlebt, als er sich vor dem Spiel Nigeria gegen Uruguay in Salvador einer Kundgebung anschloss: "Ohne erkennbaren Anlass flogen uns plötzlich Tränengasgranaten vor die Füße", berichtet er. Binnen Sekunden sei die friedliche Stimmung umgeschlagen und die Straße habe sich in ein Schlachtfeld verwandelt.
"Heiße Derbys kann es auch während der WM 2014 geben, wenn zum Beispiel Brasilien gegen Uruguay oder Argentinien spielt", prognostiziert Fußballexperte Oliver Seitz. Selbst wenn die politischen Proteste sich nicht wiederholten, könne es deshalb Probleme geben. In Rio de Janeiro scheint die Polizei von den Erfahrungen der vergangenen Wochen gelernt zu haben: Beim Confed-Finale lud die Militärpolizei die Staatsanwaltschaft und den nationalen Anwaltsverein ein, ihren Einsatz zu observieren.
DW.DE

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Latizón TV Literatur-Tipp: Martin Curi: "Brasilien - Land des Fußballs"


Es ist wohl unbestritten: Kein Land auf dieser Welt ist derart fußballverrückt wie Brasilien. Fußball scheint eine zentrale Rolle zu spielen in nahezu allen gesellschaftlichen, politischen, religiösen, ethnischen und wirtschaftlichen Dimensionen. Einer, der sich mit dem brasilianischen Fußball auskennt wie kein Zweiter, ist Martin Curi. Seit 2002 in Rio de Janeiro lebend beschäftigt sich Curi auch mit wissenschaftlicher Zielsetzung mit dem Thema. In seinem Buch „Brasilien – Land des Fußballs“ plaudert Curi aus dem Nähkästchen – mit großer Freude, wie man nach dem Lesen der ersten Seiten bereits ganz deutlich merkt. 
Curi geht es dabei weniger um das Fußballspiel als solches als vielmehr um das, was sich in Brasilien wie sonst nirgendwo rund um den Fußball abspielt. Er beleuchtet die geschichtliche Entwicklung des futebol und die Erfolge und (seltenen) Misserfolge der Selecão, er berichtet von der schwierigen Situation des Frauenfußballs und der Selbstorganisation des Fußballs der Ureinwohner, er erzählt die nicht immer so rosige Geschichte eines nach Europa transferierten Brasilianers, der wegen der dubiosen Machenschaften nicht immer rechtschaffen arbeitenden Berater und Agenten in den Niederungen des deutschen Amateurfußballs versauerte, und er zeigt auf, welchen großen politischen Einfluss der Fußball in Brasilien hat.
Fußball in Brasilien ist Religion, Mythos, er ist das Lebenselixier einer ganzen Nation – und man kann gespannt sein, was sich in Brasilien während der FIFA-Fußball-Weltmeisterschaft 2014 abspielen wird. Curi wagt darauf einen Ausblick und gibt dem Leser gleichzeitig ein paar interessante Fakten und Informationen rund um die Spielorte und Stadien. Eine Auflistung aller wichtigen Vereine in Brasilien, eine komplette Chronik aller WM-Auftritte der brasilianischen Nationalmannschaft sowie ein deutsch-portugiesisches Fußball-Wörterbuch komplettieren ein Buch, das mit seinen 350 Seiten nicht nur viel Wissen vermittelt, sondern vor allem viel Spaß macht.
Dazu trägt auch Curis Schreibstil bei, der – dem Thema angemessen – ein wenig an die Spielweise brasilianischer Fußballer erinnert: verspielt, locker, leicht und mit viel Freude und dem ganzen Herzen bei der Sache. Zahlreiche Bilder illustrieren das Geschriebene und sorgen zudem für einige „Aahs“ und „Oohs“, nicht nur bei eingefleischten Fußballfans. Für dieser ist „Brasilien – Land des Fußballs“ eine absolute Pflichtlektüre. Aber auch alle „normal“ am Fußball Interessierten werden viel Freude an diesem Buch haben.

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30.09.2012
Brasilien-Experte Martin Curi über Fans, Rassismus und die WM
»Es kommt keine Stimmung auf«
Der deutsche Anthropologe Martin Curi lebt in Rio de Janeiro und befasst sich mit dem brasilianischen Fußball. Er ist in zwei Jahren 30.000 Kilometer weit gereist, um alle zwölf WM-Städte zu besuchen. Ein Gespräch über niedrige Zuschauerzahlen, argentinische Fangesänge und Rassismus.
INTERVIEW: RAFFAELA ANGSTMANN BILD: IMAGO

Martin Curi, für Ihren Blog »Brasilien im Land des Fußballs« haben Sie ganz Brasilien bereist. Wo sind Sie derzeit?
Zuhause in Rio de Janeiro. Mittlerweile war ich in allen WM-Städten und habe über 30.000 Kilometer hinter mich gebracht. Von Rio nach Manaus alleine sind es 4400 Kilometer.

Sie sprechen verschiedene Problematiken des brasilianischen Fußballs an, unter anderem die niedrigen Zuschauerzahlen. Ist Fußball nicht das Wichtigste in Brasilien?
Es ist eine Katastrophe! Man erwartet hier mehr Fußballbegeisterung – so sagt es der Stereotyp. In Brasilien herrscht aber Zuschauermangel. Es kommt keine Stimmung auf. In Deutschland wird ein Stadion durchschnittlich von 40.000 Zuschauern besucht. Bei der Partie Vasco da Gama gegen Palmeiras (3:1) waren nur 2000 Leute im Stadion - und das in der ersten Liga!

Was sind Ihrer Ansicht nach die Hauptursachen?
Aus meiner Sicht finanziert sich der brasilianische Fußball in erster Linie über den Spielerverkauf nach Europa. Er ist dazu da, um Spieler heranzuzüchten. Für die Vereine ist der Fan daher absolut unwichtig. Also werden Anspielzeiten nach anderen Kriterien angesetzt. Mittwochspiele um 22 Uhr sind gut für Einschaltquoten, aber schlecht um ins Stadion zu gehen.

Was haben Sie über die Fanszene in Erfahrung gebracht?
In die Fanblocks zu gehen ist trotz den niedrigen Zuschauerzahlen immer ein Erlebnis. Die Ultragruppierungen nennen sich »Torcida organizada« (auf Deutsch: Fanklub). Aber wie in Deutschland, ist auch hier Gewalt immer ein Thema. Meist sind es aber nur einzelne Krawallmacher, aber trotzdem werden sie dann pauschal im Kollektiv verurteilt. 2006/07 habe ich dann aber eine Reaktion der Fanszene beobachtet.

Die da wäre?
Es gibt zwei deutliche Veränderungen. Die Eintrittspreise sind stark angestiegen. Als ich 2002 ankam, musste ich für einen Stehplatz nur drei Real bezahlen. Das ist umgerechnet ein Euro. Heute kostet das Ticket 16 Euro. Der Fußball ist etwas für Besserverdiener geworden. Das ist eine typische Konsequenz großer Ereignisse, wie eben der WM. Die zweite Reaktion ist eine Individualisierung der Fans. Sie wollen nicht mehr mit den Torcidas, sondern alleine ins Stadion gehen. Damit wollen diese Gruppierungen den Polizeischikanen aus dem Weg gehen. Diese kesselt homogene Gruppen gerne ein und nimmt sie alle gemeinsam fest. Da sich diese Individuen aber im Stadion wieder treffen, werden sie trotzdem als Kollektiv wahrgenommen.



Haben Sie schon einmal eine solche Polizeischikane erlebt? 
Für meine Magisterarbeit begleitete ich einen Fanklub von Fluminense. Ich fuhr mit dem Fanbus sechs Stunden lang zum brasilianischen Pokalfinale nach Sao Paulo. Wir kamen erst gegen Abend an. Es war schon sehr kalt, weil es Winter war. Vor der Stadt wurden wir von der Polizei angehalten und stundenlang draußen in der Kälte wie Schwerverbrecher abgetastet. Es war fürchterlich und hat so lange gedauert, dass wir zu spät zum Spiel kamen. Auf der Rückfahrt wurde unser Bus mit Steinen beworfen, doch die Polizei hat nicht reagiert. Wir mussten ohne Fenster durch die eiskalte Nacht zurückfahren.

Wie unterscheiden sich diese neuen Gruppierungen sonst noch von anderen?
Sie suchen sich ihre Vorbilder, zumindest die Gesänge, in Argentinien. Der Verein Gremio aus Porto Alegre hat einen solchen Fanklub. Die Fans haben die Lieder von den Nachbarn übernommen und ins Portugiesische übersetzt. Das wurde in den letzten fünf Jahren zu einer Modewelle.

In Ihrem Blog erwähnen Sie weitere Skurrilitäten. Viele Sportler werden später zu Politikern. Was hat das für Auswirkungen?
Aus deutscher Sicht ist das natürlich eine kuriose Situation. Es ist vorteilhaft, wenn dich die Leute bereits aus der Sportszene kennen. Ich habe jetzt den Fall der Patricia Amorim aufgegriffen. Sie ist ehemalige Schwimmerin und heutige Präsidentin vom Fußballklub CR Flamengo und nebenbei Stadträtin in Rio. Nun kam ans Licht, dass sie Leute von ehrenamtlichen Stellen im Stadtrat angestellt hat. Sprich: Öffentliche Gelder bezahlen ehrenamtliche Mitarbeiter eines Fußballvereins, was als Misswirtschaft ausgelegt werden kann. Das kommt in Brasilien sehr häufig vor.



Es ist allgemein bekannt, dass die Kriminalitätsrate in Rio hoch ist. Wie gefährlich ist die Stadt wirklich?
Natürlich gibt es immer Gebiete, in die man nicht gehen sollte. Aber hier hat die WM eine positive Auswirkung. Es wurde in die öffentliche Sicherheit investiert und in den Favelas Stationen der sogenannten »Friedenspolizei« eingerichtet. Seither ist die Situation in den Armensiedlungen viel besser geworden. Als ich hier her kam, hab ich nachts noch Schüsse gehört. Die Favelas sind direkt vor meinem Haus. Man kann jedoch kritisieren, dass die Polizei nur in den reichen südlichen Teil der Stadt gekommen ist und den Norden vernachlässigt. Denn die Touristen werden sich in der Südzone tummeln.  


Sie greifen auch die Rassismus-Problematik auf. In der Partie zwischen Quilmes AC und Sao Paulo FC im April 2005 soll Leandro Desabato den ehemaligen Wolfsburger Grafite rassistisch beleidigt haben und wurde noch am Spielfeldrand festgenommen. Wie schlimm ist es mit Rassismus in Brasilien?
Die Brasilianer sehen sich als nicht-rassistisches Land, in dem alle Hautfarben zusammen leben können. Oberflächlich gesehen ist es auch so. Sie stellen sich gerne als moralisch überlegen dar und beschuldigen andere Völker des Rassismus. Argentinier, Europäer und die Amerikaner sind dabei ihre größten Gegner. Das mit Desabato unterstreicht gleich alle Vorurteile. Er war zwei Nächte lang in Untersuchungshaft, ohne dass irgendwelche Beweise vorlagen, am Ende ist die Geschichte im Sande verlaufen. Die Sozialstruktur Brasiliens ist meiner Meinung nach absolut rassistisch. Bei der Jobsuche werden Weiße Dunkelhäutigen vorgezogen und die Indianer werden allgemein diskriminiert.

Wurden Sie schon rassistisch behandelt?
Ich musste auch schon üble Erfahrungen machen und mich als Nazi beschimpfen lassen, weil ich deutsch bin.

Die großen Events können auch negative Auswirkungen haben. In Südafrika verwahrlosen Stadien, in Polen mussten Leute ihre Häuser verlassen, um Platz  zu schaffen für Hotels, die heute niemand mehr braucht. Sehen Sie solche Schwierigkeiten auch auf Brasilien zukommen?
In Rio ist der Umbau voll im Gange. 2014 werden wir eine komplett andere Stadt haben.  Wir hatten auch den Fall von Zwangsenteignungen. Menschenrechtsorganisationen versuchen darauf aufmerksam zu machen. Es gibt nicht nur Gewinner. Die WM hat eindeutig auch Verlierer und die haben keine Chance. Rio ist unglaublich teuer geworden. So kommen viele Leute in finanzielle Schwierigkeiten und müssen teils wegziehen. 

Was passiert nach der WM mit all den Stadien und Hotels? 

In Rio sehe ich da kein Problem. Rio wird immer Leute anlocken, Fußball wird hier immer gespielt werden. Aber was passiert in Cuiaba, Manaus, Porto Alegre, Natal und Brasilia? Wer geht da noch hin? Brasilia baut ein 70.000-Mann Stadion, hat aber keinen Fußballverein. Und das ist die Hauptstadt.

Zurück zu Ihrer Tour. Welches ist Ihr Lieblingsstadion? 

Schwierig zu sagen. Ich finde, dass durch die neuen Stadien Fankultur zerstört wird. In Manaus und Brasilia werden schöne Stadien gebaut, aber die alten Komplexe sind meine Favoriten. »Estadio das Laranjeiras« von Fluminense ist ein wunderschönes Stadion von 1920. Dort schwebt man über dem Tor. Es wird aber leider nicht mehr für Ligaspiele genutzt. Dann das »Sao Januario« von Vasco da Gama. Es wurde 1927 gebaut und hat diese alten portugiesischen Fliesen am Haupteingang. Die sind so herrlich verschnörkelt. Das Stadion liegt mitten in einer Wohngegend und hat gerade deswegen Charme.

Was macht die alten Stadien sonst noch einzigartig?

Die haben besseres Essen! In Rio ist das unsäglich. Es gibt nur Hamburger und Hot Dogs. Im »Conde Rodolfo Crespi« in São Paulo werden in der Halbzeit sizilianische Süßigkeiten verkauft. Das sind Teigringe mit einer süßen Creme. Da ist man mitten im italienischen Migrantenviertel und der Bäcker um die Ecke verkauft seine Spezialitäten. 
Das »Conde Rodolfo Crespi« gehört zum Clube Atletico Juventus. Juventus ist ein kleiner Verein aus der dritten Liga, der von Migranten aus Turin gegründet wurde – wie der Name erahnen lässt. Die Farbe Weinrot haben sie aber vom Stadtrivalen FC Turin übernommen. Das Stadion ist aus den zwanziger Jahren und ein archäologisches Relikt, daher wird es oft für historische Filme verwendet.

Aus Ihren Erfahrungen wollen Sie nächstes Jahr ein Buch mit dem Titel »Brasilien – im Land des Fußballs« veröffentlichen. Wollen Sie damit die Fußballkultur Brasiliens bewahren? 

Ich möchte eine kritische Position einnehmen und eine Seite abseits der üblichen Stereotypen aufzeigen. Ich werde kein Samba oder halbnackte Frauen zeigen. Ich will den brasilianischen Fußball so präsentieren, wie er ist.
Martin Curi hat die Erfahrungen seiner zweijährigen Reise durch die WM-Städte in seinem Blog »Brasilien - im Land des Fußballs« und auf Facebook festgehalten. 

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Brasiliens Fußballtempel
Probegalopp im Maracanã

Von Reinhard Krennhuber


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·         Am Samstagabend geht im umgebauten Maracanã-Stadion von Rio das erste Spiel vor Zuschauern in Szene.



Das Maracanã-Stadion in Rio de Janeiro öffnet am Samstag mit einem Legendenspiel erstmals seine Tore für geladene Zuschauer - aber noch nicht für die Öffentlichkeit.ap

Rio de Janeiro. Das Spiel wird nicht im Mittelpunkt stehen, wenn sich am Samstagabend in Rio de Janeiro die Tore des umgebauten Maracanã-Stadions zum ersten Mal für ein größeres Publikum öffnen. Auf dem frisch verlegten Rasen geben sich die prominent besetzten Auswahlen von Ronaldo und Bebeto ein Stelldichein, darunter Altstars wie Aldair oder Serginho. Mit dabei sind auch der Ex-Austrianer Djalminha und "Kugelblitz" Ailton. Auf den Tribünen werden sich rund 20.000 geladene Gäste einfinden - 8000 Bauarbeiter und ihre Familien, Journalisten sowie Gäste des brasilianischen Verbands und der Fifa.
Ihr Hauptaugenmerk wird dem Bauwerk gelten, das in den vergangenen Jahren um offiziell 275 Millionen Euro - die meisten Quellen sprechen gar von mindestens 340 Millionen - für die WM 2014 radikal umgebaut wurde. Laut Angaben der Stadt Rio sind 80 Prozent der Arbeiten am Stadion abgeschlossen. Das Match gilt als Probelauf für die eigentliche Eröffnung am 2. Juni, wenn Brasilien das Nationalteam aus England empfangen wird, und für den zwei Wochen später startenden Confederations Cup. Installationen wie die Flutlicht- und die Tonanlage werden genauso getestet wie der Zustrom von Zuschauern, der allerdings durch ein Provisorium erfolgt. "Außerhalb des Stadions ist noch lange nicht alles fertig. Es ist die Szenerie einer Baustelle, die Straßen sind aufgerissen. Und das wird auch beim Confed-Cup noch so sein", sagt der Anthropologe Martin Curi, der vor zehn Jahren von Deutschland nach Rio ausgewandert ist.
Zuletzt sorgten vor allem Proteste von Bürgerinitiativen und Anrainern sowie die polizeiliche Räumung eines angrenzenden Indio-Kulturinstituts für Aufregung rund ums Maracanã. Auch für Samstag sind wieder Demonstrationen angekündigt. Die Stadionarbeiter, die mit Streiks für Bauverzögerungen gesorgt hatten, dürften ihren Kampf um bessere Arbeitsbedingungen zumindest für einen Tag vergessen. "Für die Bauarbeiter ist es ein großes Ereignis. Sie sind unter den ersten, die ein Spiel im neuen Stadion sehen" sagt Curi und verweist auf eine brasilianische Fußballtradition. "Vor der Stadioneröffnung 1950 haben die Arbeiter sogar ein Match austragen dürfen. Jetzt müssen sie sich mit der Zuschauerrolle begnügen."
"Es ist völlig anders - aber schön"


Gebaut für die bisher letzte WM in Brasilien vor mehr als 60 Jahren, hat das Maracanã im Lauf der Jahrzehnte viele Veränderungen erfahren. Für die Panamerikanischen Spiele 2007 wurden die charakteristischen Stehplätze im Unterrang ("Geral") geschliffen. Im Zuge des aktuellen Umbaus bekam Brasiliens Nationalstadion abgesehen von seiner Fassade ein völlig neues Gesicht. Es weist nun anstatt zwei nur noch einen Zuschauerrang mit sanft ansteigenden Sitzplatzreihen auf, in dessen Mitte 110 VIP-Logen eingezogen worden. Die Kapazität wurde auf rund 79.000 Zuschauer limitiert.
Die Veränderungen riefen zahlreiche Kritiker auf den Plan. Der ehemalige Stürmerstar und nunmehrige Parlamentarier Romário beklagte, das Maracanã habe sein Gesicht verloren. Andere prominente Ex-Kicker sehen das ähnlich, jedoch pragmatischer. "Das Stadion ist vor allem, wenn man es von innen sieht, völlig anders als das alte Maracanã. Aber es ist schön - und die Veränderungen waren notwendig", sagte der brasilianische Ex-Internationale Zico am Donnerstag in einem Interview mit der Nachrichtenagentur Reuters.
Der Mittelfeldspieler hat in mehr als 25 Jahren bei seinem Stammklub Flamengo 333 Tore im Maracanã erzielt - so viele wie kein anderer - und in dem Stadion vier brasilianische Meisterschaften sowie einen Copa-Libertadores-Titel geholt. "Damals waren 100.000 oder sogar 120.000 Zuschauer bei den Spielen, aber der heutige Fußball erfordert mehr Komfort und Sicherheit." Positiv beurteilt Zico vor allem die Verringerung der Distanz zum Spielfeld. "Für mich ist die Nähe zum Fan ein wichtiger Punkt. Seit die Stehplätze abgeschafft wurden, waren die Fans sehr weit entfernt vom Platz. Jetzt haben wir wieder Sitzplätze bis an den Spielfeldrand wie in anderen modernen Stadien der Welt. Das erzeugt ein Gefühl der Nähe zwischen Spielern und Fans."
Teure Tickets, traumatische Erinnerung

Martin Curi betont eine andere Konsequenz der WM, die nicht nur das Maracanã betreffe. "Der Fußball in Brasilien ist auf dem Weg, ein elitäres Freizeitvergnügen zu werden, das sich die einfachen Fans oft nicht mehr leisten können. Die Karten in den neuen Sitzplatzstadion sind viel teurer, das Publikum hat sich verändert."
Die Teuerungsrate, gerade in den zwölf WM-Städten, sei brutal, meint Curi, das Maracanã stelle dabei keine Ausnahme dar. "Als ich vor zehn Jahren nach Rio gekommen bin, hat es Stehplatzkarten für knapp einen Euro gegeben. Heute sind die Preise für die billigsten Karten 20 Mal höher."
Auf sportlicher Ebene hoffen die brasilianischen Fans darauf, dass sich die Geschichte im neuen Stadion nicht wiederholt. Denn mit dem alten Maracanã eng verknüpft ist das größte Trauma des brasilianischen Fußballs: die 1:2-Niederlage der Seleção im Finale der Heim-WM 1950 gegen Uruguay vor rund 200.000 Zuschauern. Über das Spiel und seine Bedeutung wurde eine ganze Reihe von Büchern verfasst. "Jede Nation hat ihre nicht wieder gutzumachende Katastrophe, so etwas wie ein Hiroshima. Unsere Katastrophe, unser Horishima war die Niederlage gegen Uruguay 1950", schrieb der populäre brasilianische Essayist Nelson Rodrigues. Der Stachel sitzt auch mehr als sechs Jahrzehnte nach dem Ereignis noch immer tief im brasilianischen Fußballherz. "Die einzige Möglichkeit, diesem Punkt der Geschichte etwas entgegenzusetzen, ist 2014 im Maracanã den Weltmeistertitel zu holen", sagt Martin Curi.
Aktuell sind die Hoffnungen der brasilianischen Fans darauf jedoch im Keller. Am Donnerstag kam die Nationalelf von Trainer Felipe Scolari in Belo Horizonte über ein enttäuschendes 2:2 gegen Chile nicht hinaus und wurde dabei von den eigenen Fans ausgepfiffen. Dem neuen Maracanã droht bei der offiziellen Einweihung am 2. Juni eine schwere Geburt, die man mit einem Legenden-Spiel nicht testen kann.
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Fan-Flaute statt Fiesta
Freundschaftsspiele ziehen in Brasilien nicht besonders viele Interessierte an.
 (20.09.2012 Quelle: ap)
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von Reinhard Krennhuber

Die brasilianische Fußballnationalmannschaft kämpft eineinhalb Jahre vor der WM im eigenen Land nicht nur mit ihrer Form, sondern auch mit einem Stimmungstief. Die Freundschaftsspiele des fünffachen Weltmeisters reißen die Fans nicht vom Hocker, das 2:1 gegen Argentinien am Mittwoch war da keine Ausnahme.
Itacaré ist nicht unbedingt das, was man ein Zentrum des brasilianischen Fußballs nennen kann. Die Kleinstadt an der Atlantikküste, 250 Kilometer südlich der Provinzhauptstadt Salvador de Bahia, lebt vom Tourismus. Der große Ansturm der Gäste aus den südlichen Metropolen des Landes und der Rucksacktouristen aus der ganzen Welt, steht jedoch erst in gut zwei Monaten bevor, wenn die Hochsaison beginnt.
Surfen statt Fußball
ZITAT
„Die Brasilianer interessieren sich nicht besonders für Freundschaftsspiele ihrer Nationalmannschaft.”
Blogger Martin CuriAuf den Stränden der 12.000-Einwohner-Kleinstadt dominieren das ganze Jahr über die Surfer. Fußballer sind in der Unterzahl. Kein Wunder, dass der sogenannte "Superclassico das Americas" die Leute eher kalt lässt. Der brasilianische und der argentinische Fußballverband hatten das zwischen 1914 und 1976 als Roca-Pokal ausgetragene Duell im Vorjahr wiederbelebt. Die Bedeutung des in Hin- und Rückspiel ausgetragenen Bewerbs ist jedoch überschaubar. Denn gekickt wird außerhalb der offiziellen Länderspieltermine, was einen Verzicht auf die Stars aus Europa bedingt.  
"Ja, ich weiß. Die spielen noch diese Woche“, meint einer der Surfer am Strand. Das wenige Stunden später im 1.500 Kilometer entfernten Goiania beginnende Spiel wird er – wenn überhaupt – nur zufällig sehen. Auch das mediale Interesse ist überschaubar. Die in Salvador erscheinende Tageszeitung "A Tarde" hat ihrem Vorbericht den Titel "Ein Klassiker, der gar nicht so super ist" verpasst. Ganz egal ist den Einwohnern von Itacaré das Spiel dann jedoch auch nicht. Die Bar "Libertadores" im Zentrum kündigt die Übertragung des Spiels auf einer Tafel im Fenster an. Eine knappe Stunde vor Anpfiff, haben sich aber kaum Interessierte eingefunden. Zwei Gäste matchen sich auf der Playstation anstatt die Vorberichte zu verfolgen – der FC Bayern behält im virtuellen Duell gegen Manchester United die Oberhand.
Public Viewing in einer Bar ist selten
"Die Brasilianer interessieren sich nicht besonders für Freundschaftsspiele ihrer Nationalmannschaft. Das wird sich erst ändern, wenn die WM näher rückt", sagt Martin Curi. Der vor zehn Jahren ausgewanderte Deutsche unterrichtet Anthropologie an der staatlichen Universität von Rio und hat kürzlich den Blog "Brasilien – Im Land des Fußballs" ins Leben gerufen. "Es ist auch nicht besonders populär, die Spiele wie in Europa in einer Bar gemeinsam mit Freunden zu verfolgen", sagt Curi.

Mit dem "Cafe Boteco da Vila" findet sich in Itacaré aber schließlich doch noch ein Ort, wo eine größere Gruppe das Spiel verfolgt. Dort scharen sich rund 25 Besucher vor drei Flatscreens. Die Stimmung ist locker, das Spiel bildet den Rahmen, um ein gemütliches Bier mit Freunden zu trinken und zu plaudern. Die Mehrzahl der Gäste zeigt sich vorsichtig optimistisch. Alan, der amerikanische Besitzer der Bar, hofft auf ein 3:2. Nur einer der Kellner lehnt sich mit seinem Tipp von 5:1 etwas weiter aus dem Fenster.
Erst ein Tor erweckt Aufmersamkeit
Das Spiel erfüllt seine Erwartungen vorerst nicht. Die Argentinier, eine dem europäischen Fan mit Ausnahme von Maxi Rodriguez weitgehend unbekannte Elf, agieren defensiv. Die brasilianische Angriffslinie um Santos-Star Neymar, den ins Team zurückgekehrten Luis Fabiano und den hochgehandelten FC-Sao-Paulo-Stürmer Lucas rennt sich immer wieder in den gegnerischen Abwehrreihen fest. Die Gespräche der Barbesucher schweifen ab, erst beim 0:1 durch Martinez geht ein Raunen durch den Raum. Alle drehen sich um zur einzigen anwesenden Argentinierin. Die deutet, schelmisch lächelnd, nicht gejubelt zu haben.
Der Schock ist jedoch nur von kurzer Dauer. Sechs Minuten später sorgt Paulinho nach Freistoß von Neymar für den Ausgleich. Bis zur Halbzeit entwickelt sich ein recht munterer Kick, die Stimmung in der Bar bleibt für brasilianische Verhältnisse dennoch stark unterkühlt, mit dem Halbzeitpfiff strömen die Gäste hinaus auf die Gasse.
Hübsche Mädchen statt Sport
ZITAT
„Bei jedem Meisterschaftsspiel des SC Bahia, von Flamengo oder Corinthians ist mehr los.”
Barbesucher Eduardo"Bei jedem Meisterschaftsspiel des SC Bahia, von Flamengo oder Corinthians ist mehr los", meint Eduardo, einer der Barbesucher. "Ich bin nicht wegen des Spiels da, sondern weil ich ausgehen wollte. Hier ist etwas los, es gibt hübsche Mädchen." In der zweiten Hälfte drängt Brasilien auf das 2:1, spielt aber zu schlampig, um Kapital aus der Überlegenheit schlagen zu können. Einzig Lucas lässt seine Klasse hin und wieder aufblitzen. "Er ist in Spiellaune", meint der TV-Kommentator.

Doch ein Lucas macht noch keinen Superclassico, das Spiel ebbt zusehends ab. Zehn Minuten vor Schluss verlassen einige Gäste die Bar, und auch im Stadion von Goiania sieht man zahlreiche Fans den Ausgängen zustreben. Die, die bleiben, verlangen den Kopf von Teamchef Mano Menezes, der nach der Finalniederlage der Brasilianer gegen Mexiko bei den Olympischen Spielen zusehends in die Kritik geriet. "Mano raus" hallt es auch für den TV-Zuseher gut hörbar durch das Stadion von Goiania, mit "Felipao" haben die unzufriedenen Fans auch schon Ersatz parat. Felipé Scolari, der Weltmeistertrainer von 2002, wurde eben bei Palmeiras Sao Paulo seines Amtes enthoben.
Der Trainer ist Schuld
Blogger Martin Curi glaubt jedoch nicht an eine Entlassung von Menezes: "Jeder Nationaltrainer in Brasilien muss das durchstehen. Auch Scolari wurde vor der WM 2002 angefeindet. Der Verband schmeißt normalerweise niemanden wegen dieser Rufe raus. Die Presse ist unruhig, aber nicht aggressiv. Ich würde sagen, Mano schafft es bis 2014."
Im "Cafe Boteco" wird Menezes nicht angefeindet. Die passiven Besucher haben sich schon mit dem Unentschieden abgefunden, als der Ball in der Nachspielzeit einem argentinischen Verteidiger an die Hand springt. Der Schiedsrichter deutet auf den Punkt und Neymar versenkt den fälligen Strafstoß zum verdienten 2:1-Erfolg der "Selecao". Mitten in den Jubel fällt der Schlusspfiff, Barchef Alan dreht der folgenden Analyse der TV-Kommentatoren sofort den Ton ab. Das ewige Duell zwischen Brasilien und Argentinien ist um eine unspektakuläre Episode reicher. In zwei Wochen steigt das Rückspiel im argentinischen Resistencia. Nicht nur in Itacaré blickt man dieser Begegnung gelassen entgegen.
20.09.2012 

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Schönes neues Maracanã

Das neue Maracanã soll im Februar eröffnet werden. Während die Notwendigkeit der Modernisierung von Rios Großstadion für die WM 2014 außer Streit steht, rufen die Pläne für das gesamte Gelände Kritiker auf den Plan. Denn für Leichtathleten, Schwimmer und Schüler könnte nach der Renovierung kein Platz mehr sein.
Martin Curi aus Rio de Janeiro | 11.11.2012
Der vergangene Mittwoch war einer der wenigen Termine im Jahr, an dem in Brasilien kein Fußballspiel auf dem Programm stand. Stattdessen rief die Sportsekretärin des Bundesstaates Rio de Janeiro, Márcia Lins, zu einer Pressekonferenz ins Maracanã-Stadion. Gemeinsam mit einem großen Sponsor wurde eine Werbeaktion vorgestellt. Aber was die Journalisten wirklich wissen wollten, war, wie und in welcher Form der Bau des nationalen Fußballheiligtums vorangeht.

Das Thema war gerade in dieser Woche interessant, da am Donnerstag eine öffentliche Anhörung zu den Plänen der Umgestaltung der Umgebung des Stadions stattfand. Da das Maracanã eine staatliche Einrichtung ist, ist es gesetzlich vorgeschrieben, dass so eine Anhörung durchgeführt werden muss, bevor die Ausschreibung für die Bauarbeiten vom Bundesland gemacht werden kann. Wichtig ist hierbei, dass das Gelände des Maracanã nicht nur aus einem Fußballstadion, sondern auch aus einem Leichtathletikstadion besteht, dazu kommen ein Schwimmbad, die Sporthalle Maracanazinho und die Arthur-Friedenreich-Grundschule.

Parkplätze statt Schulbänke
Mehrere Interessensvertreter von Bürgerbewegungen zeigten sich besorgt über einen möglichen Abriss dieser Einrichtungen, um für die WM Parkplätze, VIP-Bereiche und Pressegebäude zu errichten. Damit würde den Bürgern der Stadt Rio de Janeiro nicht nur ein öffentliches Sportangebot und eine Schule, sondern auch ein denkmalgeschützter Architekturkomplex verloren gehen. Den Verlust der Friedenreich-Schule würde ich auch persönlich beklagen, da ich die Biografie des Namensgebers geschrieben habe und der Meinung bin, dass Brasilien diesen Spieler sowieso schon zu sehr vergessen hat.

Rios Sportsekretärin Márcia Lins ging auf diese Details nicht ein. In ihrer Rede spielte stattdessen die Auseinandersetzung mit den Werten Tradition und Moderne eine wichtige Rolle. Zunächst machte sie darauf aufmerksam, dass es eine große Herausforderung sei, ein Stadion mit all seiner Infrastruktur WM-tauglich zu machen. Es wäre eine große Leistung, so Lins, dass das Maracanã neben dem Azteken-Stadion in Mexiko das einzige ist, in dem zwei WM-Finale stattfinden. Dafür wurde viel investiert – und am 28. Februar 2013 soll termingerecht das »modernste Stadion der Welt« übergeben werden. Modern heißt für die Verantwortlichen nicht nur, dass die Tribünen komplett neu errichtet wurden, sondern dass auch auf ökologisch korrekte Nachhaltigkeit geachtet wurde: So wurde mit wiederverwertbarem Material gearbeitet, der Stromverbrauch konnte gesenkt werden und Regenwasser wird aufgefangen.

Neues Stadion, neue Fans
Lins betonte weiter, dass das Verhalten der Fußballfans in den letzten Jahren geändert worden sei. Diese würden jetzt Sitzplätze respektieren und die Sitzschalen nicht mehr zerstören. Das wäre der Erfolg von gezielten Maßnahmen der Landesregierung. Trotz aller Modernisierung wäre es der Landesregierung und dem Bauunternehmen gelungen, die traditionelle Architektur des Stadions zu bewahren. Es wäre weiterhin »Mein Maracanã, dein Maracanã, unser Maracanã«. Da es sich um ein öffentliches Bauwerk handle, das noch dazu die zweitmeistbesuchte Sehenswürdigkeit Rio de Janeiros nach der Christusstatue sei, wäre es auch gerechtfertigt, dass der Bau aus öffentlichen Geldern finanziert wurde. Schließlich würde die französische Regierung ja auch den Eifelturm instand halten, so die Politikerin.

Damit trifft Lins einen Nerv der Brasilianer, die Paris für die Wiege der westlichen Zivilisation und damit als Sinnbild für alles Moderne halten. Dieser Diskurs ist sicherlich wichtig für das brasilianische Publikum, aber in den letzten Monaten haben selbst in regierungsnahen Presseorganen Reflektionen eingesetzt, die die aufgezwungenen FIFA-Normen hinterfragen. Wollen wir wirklich alle beim Fußball sitzen? Ist das noch eine brasilianische Art Fußballfan zu sein? Oder ist es eine aufgezwungene europäische Art, von der wir uns eigentlich abgrenzen wollen? Verlieren wir hier nicht einen Teil unserer Kultur?

Zentral erscheint mir dabei, dass das Maracanã tatsächlich für das breite Volk gebaut wurde. Das ist der Grund, dass damals 200.000 Menschen in ihm Platz fanden, denn jeder Brasilianer sollte Zugang haben. Die Tribünen wurden rund angeordnet, damit jeder Platz im gleichen Winkel zum Rasen stand. Nach dem Umbau wird ein neuer ovaler Grundriss für eine Hierarchisierung sorgen. Auf dem Grundstück Ende der 1940er Jahre auch eine Schule und andere Sporteinrichtungen gebaut. Es sollte eine Grundversorgung an Bildungs- und Sportangeboten gesichert werden. Als ich zum ersten Mal im Jahr 2000 im Maracanã war, kostete der Stehplatz zirka einen Euro. Das war für jedermann erschwinglich. Aber das hat sich geändert – die Preise für Fußballspiele sind schon jetzt auf rund 15 Euro hochgeschossen.

Fotografieren verboten!
Das, was Márcia Lins als »Änderung des Fanverhaltens« bezeichnet, ist in Wirklichkeit ein Ausschluss derjenigen, die singen, tanzen und ihr Team anfeuern wollen. Ein Effekt der Stadionmodernisierung ist, dass das Publikum nach finanziellen Gesichtspunkten ausgetauscht wird. Und damit ist es eben nicht mehr »unser aller Maracanã«. Ich selbst spüre das auch, denn es passiert immer öfter, das ich von Sicherheitskräften angesprochen werde, warum ich denn im Stadion fotografieren würde.

Am Donnerstag habe ich für diesen Blogeintrag am Maracanã-Gelände Fotos gemacht und wollte dabei auch die kleineren Stadien und die Schule ablichten. Als ich mich auf dem Parkplatz der Schwimmhalle befand, kam ein Sicherheitsbeamter und verbat mir Fotos zu machen. Ich hielt ihm entgegen, dass es sich um einen öffentlichen Ort handeln würde. Er erwiderte, dass es trotzdem verboten sei, Fotos zu machen und begleitete mich zum Ausgang.

Unbestritten ist, dass einige bauliche Maßnahmen am Maracanã nötig waren. Teile der Brüstung des Oberrangs sind schon einmal heruntergefallen. Eine Evakuierung dauerte über 30 Minuten, während nach modernen Sicherheitsstandards höchstens zehn erlaubt sind. Deshalb wurden mehrere zusätzliche Rampen gebaut. Insgesamt machen die Bauarbeiten einen positiven Eindruck. Das architektonische Projekt sieht sehr schön aus. Man darf erwarten, dass die neue Überdachung spektakulär wird. Und: Das Stadion wird auch sicherlich rechtzeitig fertig, auch wenn zur geplanten Eröffnung im Februar bei Zufahrtswegen, Beleuchtung und Innenausstattung vielleicht noch improvisiert werden muss. Deswegen wollten sich auch weder Márcia Lins noch der Chef des zuständigen Bauunternehmens Ícaro Moreno auf ein Datum für die ersten Testspiele festlegen. Es könnte sich um ein normales Ligaspiel handeln oder aber auch ein Länderspiel. Wahrscheinlich wird aber der Confederations-Cup im Juni 2013 der erste ernstzunehmende Test.

Fliegende Exkremente
Im Übrigen verlief die öffentliche Anhörung sehr chaotisch. NGOs und Interessensgruppen haben sich zum »Volkskomitee WM und Olimpia« zusammengeschlossen und ihren Protest vorbereitet. Sie erkannten die Gültigkeit der Anhörung nicht an und versuchten durch Musik und Schreie, die Versammlung zu stören. Die Situation eskalierte, als ein anwesender Regierungsbeamter mit einem Sack Exkremente beworfen wurde. Nach etwa einer Stunde verließen die Projektgegner die Anhörung. Von der Öffentlichkeit wurden sie nach ihrem rabaukenhaften Auftritt als jugendliche Rowdys stigmatisiert. 

Martin Curi ist Betreiber des Blogs »Brasilien - Im Land des Fußballs«. Der in Deutschland geborene Anthropologe lebt seit zehn Jahren in Rio und hat 2002 das Buch »Friedenreich - Das vergessene Fußballgenie« veröffentlicht. Momentan arbeitet Curi an einem weiteren Buch über den brasilianischen Fußball, das im Frühjahr 2013 erscheinen wird. 

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Jornalista alemão escreve livro para mostrar as 12 sedes da Copa do Mundo no Brasil

Radicado no Rio de Janeiro, Martin Curi quer mostrar aos alemães, principalmente, o que as sedes da Copa de 2014 tem de bom
Manaus (AM), 13 de Julho de 2012
ACRITICA.COM

Com mais de 300 páginas prontas, o livro de Martin Curi, denominado, “Brasil, no País do Futebol” deve ficar pronto em setembro, quando será entregue à editora. A idéia é ter o livro pronto em maio do ano que vem para ser lançado antes da Copa das Confederações.
Martin nasceu em Munique, na Alemanha e vive no Rio de Janeiro, onde já se casou e não cansa de elogiar o Brasil. Ele já visitou todas as cidades sedes da Copa e a última foi Manaus. Ele diz que não sabe como a seleção da Alemanha se comportaria no clima de Manaus e torce para que sua seleção fique em uma sede no sul do Brasil.
“Eu gosto do clima quente. Estive em Cuiabá antes de vir para Manaus, mas já conhecia Belém (PA), onde me dei bem com a culinária. Adoro um tacacá e os peixes dessa região”, disse.
No livro, Curi pretende mostrar a adversidades no país do futebol. Ele pretende falar sobre os jogadores que viraram políticos; outros que são pastores evangélicos, além da cultura de todas as sedes.

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Fußball-WM in Brasilien
Das fatale Finale und der Unglückstorwart
Wolfgang Kunath, Rio de Janeiro, 05.04.2013 15:00 Uhr

Vor dem fatalen Finale waren die Brasilianer von Schützenfest zu Schützenfest gezogen: 4:0 gegen Mexiko, 7:1 gegen Schweden, 6:1 gegen Spanien. Umso totaler die schreckstarre Stille, als Uruguay zwölf Minuten vor Spiel­ende das 2:1 gelang. „Nur drei Menschen haben das Maracanã mit einer einzigen Bewegung zum Schweigen gebracht: Frank Sinatra, Papst Johannes Paul II. und ich“, rühmte sich Torschütze Alcides Ghiggia.
Als das Maracanã 1963 neue Tore bekam, kaufte Moacir Barbosa, der Unglückstorwart, die alten Pfosten, heizte damit den Grill an und stellte sich vor, er brate Ghiggias Bein. Und das Wort des Theatermannes Nelson Rodrigues, die Niederlage sei „unser Hiroshima“, wird bis heute zitiert, ohne dass Anstoß genommen würde an der Geschmacklosigkeit des Vergleichs.
Aber zu Minderwertigkeitsgefühl und Scham gesellten sich auch Triumph, Vergnügen, Gemeinschaftlichkeit und jede Menge „jogo bonito“, die schöne, artistische Art des brasilianischen Fußballspielens. Erst diese Mischung macht den Mythos Maracanã aus – und jetzt? Bleibt dieses Stück Brasilien noch brasilianisch, wenn es den Vorschriften der Fifa gemäß modernisiert und normiert und kommerzialisiert wird?
Ein Klassenkampf ist ausgebrochen
„Wir verbinden Geschichte mit Modernität“, versichert Moreno, „und dabei wird das Maracanã komfortabler.“ Aber gerade das hat eine Protestbewegung auf den Plan gerufen, die nicht nur gegen die horrenden Kosten zu Felde zieht, sondern gegen das, was sie alsEntcharakterisierung des Stadions anprangert. „Um das Maracanã ist sozusagen der Klassenkampf ausgebrochen“, sagt der in Rio lehrende deutsche Fußballsoziologe Martin Curi. „Der ursprünglich für alle offene Raum wird immer mehr zur Domäne der Mittelklasse.“
Vor zwölf Jahren kostete die billigste Eintrittskarte weniger als ein Euro. Vor der Schließung zahlte man im Engenhão, Rios zweitem Großstadion – das Maracanã ist seit 2010 zu – „mindestens 20 Euro, also fünf Euro mehr als die billigste Karte in München“, kritisiert Curi.
Beim Finale 1950 quetschten sich 200000 Menschen in das Oval, heute gibt es keine Stehplätze mehr – es werden 79378 Klappsitze montiert. Seit 2007, sagt Curis Kollege Christopher Gaffney, sind die Eintrittspreise um 72 Prozent gestiegen, während die Zahl der Besucher um 16 Prozent geschrumpft ist. Und vor 62 Jahren zählte das Maracanã 500 Ehrenplätze, nun wurden 110 Luxuslogen für jeweils 25 VIPs eingebaut. Also ein steter Trend zur Entproletarisierung einer traditionell proletarischen Sportart.
Hunderte von Millionen an Baukosten
Beeindruckend, wie unbekümmert Brasilien dafür Hunderte von Millionen verfeuert. Die drei Renovierungen des Maracanã seit 2000 summieren sich auf 1,5 Milliarden Reais zu heutigen Preisen. Also 580 Millionen Euro, wobei natürlich jetzt auch abgerissen wurde, was erst 2007 für 153Millionen renoviert worden war. Und weil der Staat sein Stadion demnächst von einer Privatfirma führen lassen will, die 35 Jahre lang nur 2,7Millionen Euro Jahrespacht zahlen soll, wird die Protestparole „Das Maracanã gehört uns“ noch oft voller Trotz und Zorn ausgerufen werden.
„Grundsätzlich sind für ein 60 000 Zuschauer fassendes Stadion 10 000 Parkplätze bereitzustellen“, dekretiert die Fifa. Für die Autos und für den schnellen Abfluss der Zuschauer wird um das Maracanã herum großflächig abgerissen: etwa ein erst 2007 renoviertes Schwimmbad und ein Leichtathletikstadion, beides soll woanders neu gebaut werden.
Verschwinden sollte zunächst auch die wunderliche Ruine des Palais, das Ludwig August von Sachsen-Coburg und Gotha im 19. Jahrhundert bewohnt hatte – mit seiner Frau Leopoldina, einer Tochter des brasilianischen Kaisers Pedro II. Die gewaltige neoklassizistische Liegenschaft mit ihrem Turm und den hohen Räumen beherbergte später den Staatlichen Indianerdienst. Als das Maracanã gebaut wurde, richtete Brasiliens berühmter Ethnologe Darcy Ribeiro ein Indianermuseum ein. Es zog in den Siebzigern um, dann rottete der Palast vor sich hin, bis er 2006 von 35 Indianern besetzt wurde.
In die schöne neue Fußballwelt des Maracanã schienen die Ruine und ihr Garten, in denen sich immer mehr Indianer eingerichtet hatten, gar nicht zu passen. Der Plan der Besetzer, ein Kulturzentrum einzurichten, wurde nicht einmal richtig diskutiert. Die Stadt und das Bundesland Rio hatten nur eines im Sinn: abreißen und Parkplätze bauen. Um den Fifa-Vorschriften Genüge zu tun, versuchten Rios Politiker den Schwarzen Peter weiterzureichen; die Fifa konterte kühl, sie habe nie den Abriss verlangt. Nun bleibt das Palais doch stehen, aber die Chance, seinen so oft benachteiligten Ureinwohnern einen attraktiven Raum zur Selbstdarstellung zu geben, lässt Brasilien verstreichen: Die Polizei komplimentierte die indianischen Besetzer kürzlich mit Pfefferspray und Schlagstöcken hinaus – statt eines Kulturzentrums soll ein Olympiamuseum einziehen. „Indianer leben doch im Wald, oder?“, rief Rios Sportminister André Lazaroni den Unterlegenen höhnisch hinterher.
Die Grundschule direkt am Stadion
„Ich verstehe nicht, warum man so viel streitet“, sagt Ícaro Moreno über ein anderes Abrissobjekt, „die kriegen doch einen modernen Neubau.“ Gemeint ist eine Grundschule, die, sicher kurios, an das Maracanã angebaut ist. Aline Mora, eine der Lehrerinnen, sagt, was Eltern und Pädagogen fürchten: dass der Neubau ewig auf sich warten lassen wird und dass die Schule, die im landesweiten Ranking an zehnter Stelle steht, auf andere Schulen aufgeteilt, also quasi aufgelöst wird.
Der Namensgeber der Grundschule ist Arthur Friedenreich, geboren 1892, Sohn eines Deutschen und einer schwarzen brasilianischen Wäscherin. Er war, heute fast vergessen, der erste farbige Fußballkönig Brasiliens – ein Star, der mit seinem außergewöhnlichen Können die rassistischen und sozialen Vorurteile überwand, die ihm entgegenschlugen. Seinen Namen vom Maracanã zu verbannen – das wäre nun wirklich der Sieg der weißen Mittelschicht im Klassenkampf.
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Friedenreich. Das vergessene Fußballgenie
Nominierung zum Fußballbuch des Jahres 2009
von Matti Lieske (Berliner Zeitung)

Martin Curis Buch beschäftigt sich nicht nur mit einem ersten großen Fußballstars, sondern vor allem auch mit den politischen und gesellschaftlichen Verhältnissen in Brasilien des beginnenden 20. Jahrhunderts. Nominiert für das Fußballbuch des Jahres 2009 - mit Rezension von Matti Lieske
In fußballhistorischen interessierten Kreisen ist Arthur Friedenreich eine sagenumwobene Figur. Über den "wahren" Friedenreich ist hingegen wenig bekannt, obwohl er im ersten Drittel des 20. Jahrhunderts zu den besten Spielern der Welt zählte.
Er war einer der größten Fußballer Brasiliens, er war einer der größten Fußballer aller Zeiten überhaupt, er schoss mehr Tore als jeder andere, und er war nicht nur ein genialer Spieler, sondern auch ein findiger Innovator, dem die Legende zum Beispiel die Erfindung der Körpertäuschung und des Effetschusses zuschreibt: Arthur Friedenreich. Zwar kürte ihn die taz 1999 bei der Wahl der Jahrhundertfußballer zum Spieler der 20er Jahre, doch allzu viele Fußballfreunde kennen seinen Namen nicht. Die relative Obskurität, in welche die Karriere Friedenreichs gehüllt ist, liegt zum einen daran, dass er zu einer Zeit wirkte, in der es noch nicht leicht war, fußballerischen Weltruhm zu erlangen, zum andern daran, dass er nie an einer WM teilnahm. Zumindest die von 1930 in Uruguay wäre im Bereich seiner Möglichkeiten gewesen, doch er kam aus Sao Paulo, und geschickt wurde aufgrund interner Querelen nur eine Auswahl aus Rio de Janeiro. Das Team schied in der Vorrunde aus, mit ihm, so sagte Friedenreich später, hätte man den Titel gewonnen.
Zitiert wird diese Aussage in Martin Curis Buch „Friedenreich – das vergessene Fußballgenie“, ein verdienstvolles Werk, das die Karriere dieses ungewöhnlichen Fußballspielers nachzeichnet und gleichzeitig ein lebendiges Bild Brasiliens zu Beginn des 20. Jahrhunderts liefert. Als Sohn eines deutschen Händlers und einer schwarzen Wäscherin wurde Arthur 1892 geboren, wenige Jahre nach Ausrufung der brasilianischen Republik. Seine soziale Mittelklasseherkunft und seine Hautfarbe verliehen ihm eine ganz spezielle Stellung in der jungen, sich rasant entwickelnden Gesellschaft und eine Schlüsselrolle bei der Entwicklung des ebenso jungen, zunächst nur von vornehmen Weißen betriebenen brasilianischen Fußballs. So ist Martin Curis Buch auch keine klassische Biografie, zu wenig ist über Friedenreichs Privatleben, seine Persönlichkeit, selbst über seine Art, Fußball zu spielen, überliefert. Vielmehr handelt es sich um eine überaus kundige und aufschlussreiche Abhandlung über die soziale und gesellschaftliche Entwicklung Brasiliens, über die Probleme, mit denen der Fußball und seine Protagonisten in den fast drei Jahrzehnten, die Friedenreichs Karriere umspannte, zu kämpfen hatten, und über die spezielle Form des Rassismus, die beide Bereiche beeinflusste, vor allem als immer mehr schwarze Spieler aus der Unterschicht begannen, Fußball zu spielen.
Mittendrin und oft genug dazwischen stand Arthur Friedenreich, der Tiger mit dem Goldfuß, wie zwei seiner Ehrennamen lauteten, in dessen Werdegang sich die verschiedenen Strömungen, Einflüsse und Widrigkeiten seiner Ära kristallisierten. Zum Volkshelden wurde er spätestens 1919, als er Brasilien zu seinem ersten internationalen Titel schoss. Beim 1:0 im Spiel um die Südamerika-Meisterschaft gegen Uruguay war Arthur Friedenreich, Siegtorschütze nach 150 Minuten, im weiten Rund des Laranjeiras-Stadions von Rio de Janeiro der einzige von fast 30.000 Menschen, der nicht weiß war.
Martin Curi
Friedenreich - Das vergessene Fußballgenie
ISBN 978-3-89533-646-1
Werkstatt Verlag, 2009
Preis: 16,90 Euro, ca. 140 Seiten
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